Santa Catarina desenha logística para 25 anos

Santa Catarina está avançando na construção de um planejamento logístico capaz de orientar o desenvolvimento do estado pelas próximas duas décadas e meia. O Plano Estadual de Logística de Transporte (PELT) foi tema de uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) realizada em Florianópolis na segunda-feira, 29 de setembro, reunindo representantes do setor público e privado.

Gargalos em foco e soluções urgentes

O PELT tem como meta identificar os principais gargalos do transporte em Santa Catarina e propor medidas que melhorem a eficiência logística. Para o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins, o setor produtivo enfrenta situações críticas que exigem respostas rápidas, sem perder de vista as estratégias de médio e longo prazo. Embora o plano esteja projetado para 25 anos, muitas ações poderão ser implantadas em períodos mais curtos, impactando diretamente a circulação de cargas e pessoas.

Participação ampla e visão multimodal

O Grupo de Trabalho, coordenado pela SPAF, integra diferentes entidades públicas e privadas, entre elas a Secretaria da Infraestrutura, Secretaria do Planejamento, InvestSC, Facisc, Fiesc, Alesc e Fetrancesc. A INFRA SA, empresa contratada para conduzir o estudo, apresentou dados que reforçam a importância de uma abordagem multimodal, considerando as especificidades de cada modal de transporte no estado.

Avanços do estudo e próximos relatórios

O primeiro relatório do PELT já foi concluído, enquanto o segundo está em fase final. Esse documento mapeia os principais fluxos logísticos de Santa Catarina, tanto de cargas quanto de passageiros. Segundo Gabriel Toscano, técnico da INFRA SA, a etapa seguinte é consolidar uma carteira de ações que aumente a capacidade da infraestrutura logística estadual, apontando os impactos e prioridades.

Investimentos e prazo de entrega

O contrato que viabiliza o estudo do PELT conta com recursos de aproximadamente R$ 4,257 milhões, financiados por dividendos do Porto de Imbituba. A previsão é que todo o trabalho seja finalizado até o primeiro semestre de 2026, oferecendo ao estado um planejamento estratégico capaz de sustentar o crescimento econômico e social nas próximas décadas.

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Da redação

Fonte: RCN

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