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Região metropolitana de Florianópolis discute sistema de transporte coletivo integrado

(Foto: Divulgação)

Publicado em 13/10/2016

Representantes das prefeituras da região metropolitana de Florianópolis conheceram o projeto operacional de sistema de ônibus integrado elaborado pelo Observatório de Mobilidade Urbana da UFSC, nessa terça, 11, em reunião na Secretaria de Estado do Planejamento, na Capital. Participaram do encontro o superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis e secretário de Planejamento, Cassio Taniguchi, os prefeitos de Florianópolis, Cesar Souza Junior, e de Biguaçu, Ramon Wollinger, além do secretário de Planejamento de São José, Sidnei Machado.

“O objetivo do projeto é racionalizar o sistema, pois existem muitas superposições de linhas municipais com metropolitanas, superposição de linhas de empresas com outras empresas, isso gera desperdício e ineficiência do sistema. A partir da implantação de uma infraestrutura de terminais de integração, de faixas exclusivas de ônibus, com corredores ou canaletas, você tem vários ganhos, principalmente o tempo das viagens de ônibus”, explicou o engenheiro da equipe do Observatório de Mobilidade da UFSC, André Fialho.

O projeto segue as diretrizes do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) de implantar BRT (Bus Rapid Transit) na ligação Ilha-Continente complementado por linhas alimentadoras que fazem distribuição dos passageiros nos bairros da região metropolitana de Florianópolis. A estimativa é que haja economia de 20% da quilometragem rodada pelos ônibus e 10% da frota com a racionalização das linhas e a reorganização da rede continental de transporte público, ligando os municípios da Grande Florianópolis.

O BRT de 1º nível, ou seja, corredores de ônibus com operação em vias segregadas, estações de embarque e desembarque e sistema de bilhetagem pré-embarcado, terá extensão de 35,5 km. Já o BRT de 2º nível, que opera em faixas exclusivas à direita, conta com paradas de embarque e desembarque e sistema de bilhetagem embarcado, terá 22 km. O objetivo é priorizar o conforto do passageiro, maior frequência de ônibus e ganho de tempo nos percursos.

“Foi uma reunião muito positiva, pois cumprimos mais uma etapa do planejamento que era apresentar a proposta de operação do sistema de transporte público metropolitano aos prefeitos da região”, avaliou o superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis e secretário de Planejamento, Cassio Taniguchi.   

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Infraestrutura depende de PPP

O Governo do Estado propõe fazer uma parceria público-privada para implantação, manutenção e gestão da operação da infraestrutura do sistema BRT na região metropolitana de Florianópolis. Caberá à iniciativa privada no período de 25 anos:  

- Implantação da infraestrutura - construção de vias, estações, paradas, terminais, sistema ITS (Sistema de Inteligência Operacional) e CCO (Centro de Controle Operacional)

- Manutenção da infraestrutura viária, estações,  terminais e paradas, reposição de equipamentos e atualização tecnológica

- ITS – Sistema de Inteligência Operacional:
Controle de tráfego e fiscalização
Sistema de portas de plataforma automáticas 
Sistema de vigilância eletrônica
Informação do transporte em tempo real ao usuário
Acesso wi-fi gratuito nos ônibus,  paradas, estações e terminais
Sistema de sonorização

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Da Redação