Professoras de escola de Florianópolis criam campanha para o Outubro Rosa
Em setembro de 2016, Valdileia Fernandes viu o câncer de mama invadir a família e atingir uma das cinco irmãs. Nete foi diagnosticada aos 44 anos, depois de realizar um exame de rotina.
“Para nós, foi um choque. Não somos apenas irmãs, somos amigas e confidentes”, comenta a popular Leia, que é professora na Escola Básica Municipal Herondina Medeiros Zeferino, nos Ingleses .
Após a doença ser descoberta, a corrida contra o tempo iniciou. Foram inúmeras consultas, exames até o inicio do tratamento. “Passamos por um período difícil. Acredito ter sido um dos momentos mais tristes da minha vida e de minhas irmãs. Um ano depois, ainda choro quando lembro o que senti ao ver a Nete sem uma das mamas devido à mastectomia”.
A irmã de Leia ainda está em fase de tratamento e faz acompanhamento regular devido a uma possível evolução do câncer. “O diagnosticado precoce e o tratamento podem salvar a vida de muitas pacientes. Por isso, é essencial que as mulheres estejam sempre atentas ao próprio corpo e não deixem de fazer os exames de rotina”, avisa Leia.
OUTUBRO ROSA: ginecologista lista principais exames necessários a cada faixa etária
Na escola onde Leia atua, a equipe de profissionais está chamando a atenção para a campanha Outubro Rosa, de prevenção do câncer de mama, através da ação: #juntosporumaboacausa. A iniciativa é para todas as mulheres da unidade que estarão utilizando neste mês uma pulseira de miçanga rosa, cor símbolo da campanha mundial.
O acessório foi produzido numa oficina coordenada pelas professoras Ivanete Nardi Efe, Rosilete, Rosileni e Vânia. Participaram da atividade estudantes, familiares, além de profissionais da escola. "A proposta deu tão certo que muitos abraçaram a causa e foi possível chegar ao número de 100 pulseiras, suficiente para a nossa demanda", comenta Vânia.
Da Redação