Prefeitura de Florianópolis prepara execução do sistema viário de acesso à Ponte Hercílio Luz
Imagem: PMF/Divulgação
Publicado em 15/07/2019
A Prefeitura de Florianópolis prepara-se para executar até o final deste ano a primeira etapa do projeto viário e urbanístico do entorno da Ponte Hercílio Luz que vai promover mudanças na mobilidade urbana da região. Pra isso, lançou o edital de licitação, tipo concorrência, para contratação da empresa que realizará num prazo de quatro meses serviços orçados em R$ 3.709.793,91.
Nesta etapa, as obras vão buscar melhorar o sistema viário de acesso à ponte - que é símbolo do Estado e será reaberta ao tráfego de ônibus, pedestres e ciclistas - tanto no lado da Ilha quanto no do Continente. Ao todo, sete vias públicas municipais do Centro e três do Estreito terão suas estruturas modificadas a fim de possibilitar alterações de trânsito.
No caso da Alameda Adolfo Konder (que vai da ponte até a Rua Hoepcke) e da Rua Jornalista Assis Chateaubriand (que liga a ponte até a Rua Felipe Schmidt), no Centro, as obras vão ocorrer em todas as suas extensões. Já na Praça José Mauro da Costa Ortiga e demais vias afetadas, a Rua Felipe Schmidt, Avenida Jornalista Rubens de Arruda Ramos (Beira-Mar Norte), Rua Arno Hoeschl, Rua Almirante Lamego e Rua Pedro Ivo, também no Centro, e na Rua Quatorze de Julho, Avenida Ivo Silveira e Rua Fúlvio Aducci, no Estreito, apenas em alguns trechos.
Na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz, será feito um boulevard, com a elevação da pista com pavimento em blocos intertravados, ou paver, no nível do passeio; reformulado o desenho da Praça José Mauro da Costa Ortiga, na confluência da Rua Felipe Schmidt com a Rua Jornalista Assis Chateaubriand, configurando uma rótula, e ampliado o sistema cicloviário (composto por ciclovias e ciclofaixas). O boulevard com pista elevada englobará toda a Alameda Adolfo Konder e parte da Rua Jornalista Assis Chateaubriand. Tudo isso, para propiciar mais conforto e segurança para ciclistas, pedestres e ônibus que trafeguem tanto em direção ao Terminal Integrado do Centro (Ticen) quanto à Beira-Mar Norte.
Para facilitar o deslocamento dos ônibus entre a Ponte Hercílio Luz e o Ticen, aliás, será feita ainda melhoria no raio de acesso entre a Rua Francisco Tolentino e a Rua Pedro Ivo, viabilizando o giro do transporte coletivo para a entrada no terminal. Já o trajeto dos ônibus provenientes da ponte com destino à Beira-Mar Norte se dará pela Rua Jornalista Assis Chateaubriand seguida da Rua Felipe Schmidt.
Quanto ao sistema cicloviário, as novidades ficam por conta da implantação de ciclovia ao longo de toda a Alameda Adolfo Konder, e Rua Jornalista Assis Chateaubriand no trecho da Rua Felipe Schmidt para a Avenida Jornalista Rubens de Arruda Ramos, bem como na própria Beira-Mar Norte, passando por dentro dos bolsões de estacionamento, até a Rua Arno Hoeschl. Lembrando que a Rua Almirante Lamego já tem ciclofaixa.
Continente
Na cabeceira continental da Ponte Hercílio Luz será criado uma interseção entre a saída da ponte, a Rua Quatorze de Julho, a Avenida Ivo Silveira e a Rua Fúlvio Aducci, de modo a organizar o fluxo de ônibus e outros veículos no entorno da entrada e saída da ligação com a Ilha. Também será feito um boulevard com pista elevada na alça que liga a Ponte Hercílio Luz com a Avenida Ivo Silveira, passando pelo viaduto sobre a Rua Fúlvio Aducci, que passará por reforço e ampliação de sua estrutura.
E mais: dentro da área do boulevard, antes do entroncamento com a Rua General Eurico Gaspar Dutra, foi previsto dois locais para parada de ônibus, um destinado aos veículos urbanos, e o outro, para os de turismo.
Projeto
Cabe ainda informar que nesta primeira etapa do projeto viário e urbanístico do entorno da Ponte Hercílio Luz as vias que não necessitarem de maiores intervenções vão receber repavimentação asfáltica e iluminação. O paisagismo se dará nos canteiros das novas rótulas e nos redesenhos de calçadas e bordas de ciclovias no boulevard insular.
Outras etapas previstas visam dar continuidade à execução de melhorias com revitalização urbanística do entorno das cabeceiras, criação de novas rotas cicloviárias e de espaços para embarque e desembarque de passageiros do transporte público, por exemplo.
Agora, este projeto integra um outro, ainda mais amplo, denominado “Ponte Viva”, o qual envolve também questões de patrimônio, turismo, cultura, esporte e lazer.