Policiais civis de SC, que estão na S.W.A.T, entram na 2a fase do treinamento
Os cinco policiais da Polícia Civil de SC, sendo dois delegados e três agentes, concluíram neste sábado, 26, a primeira parte do S.W.A.T. Training, formação ministrada pela West Jordan Departamento de Polícia, em West Jordan, Utah, nos Estados Unidos. Eles se preparam agora para a segunda etapa, que começa na segunda-feira, 28, que inclui um treinamento para atuar como sniper, policiais habilitados para efetuar tiros de até um quilômetro de distância e que possuem perfil psicológico diferenciado, pois precisam aprender a controlar a respiração e a emoção durante a missão policial. Essa fase vai até o dia 1º de setembro
A primeira etapa do curso era eliminatória e dos 30 participantes de diversos países apenas 20 concluíram, sendo cinco deles os profissionais da Polícia Civil de Santa Catarina. “Em correspondência enviada pela instituição, o desempenho dos nossos policiais catarinenses foi considerado impressionante, tanto que foram convidados para participar de um dos cenários finais de resgate e se saíram muito bem”, informou o delegado-geral, Ulisses Gabriel.
Desde que foram selecionados, os policiais civis que atuam na Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e na Diretoria Estadual de Investigações Criminais DEIC realizaram um treinamento especial ao longo de três meses envolvendo força, resistência e tiro.
O curso ministrado pela S.W.A.T. Trainning foi elaborado para fornecer uma visão abrangente sobre operações especiais, com as melhores práticas globais de armas e táticas especializadas. Um dos destaques do curso é o protocolo atualizado para resposta policial individual ao atirador ativo – com especial relevância para atuar em ambientes escolares.
“Eles farão um curso extremamente intenso, qualificado e muito importante. Nesse curso, dois dias são referentes a situações de ataques em escolas”, enfatizou o delegado-geral. Ele lembrou também que quando o governador Jorginho Mello assumiu, pediu que a Polícia Civil intensificasse o combate ao crime e buscasse qualificar cada vez mais o atendimento ao cidadão catarinense.
Ulisses Gabriel frisou ainda que os conhecimentos que estes policiais estão trazendo para Santa Catarina vão contribuir para aperfeiçoar os protocolos de atendimentos que estão sendo construídos, tanto para combater à atuação de criminosos que praticam crimes de roubo com a tomada da cidade como aconteceu na cidade de Criciúma, quanto a ataques à escolas ou sequestros. “Nós pretendemos deixar um legado de resposta para a sociedade”, finalizou o delegado-geral.
Da redação
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