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Os perigos da série Round 6

A série é a mais assistida da história da Netflix. E isso é razão para preocupação de pais e educadores (Foto: Reprodução/Internet)

Publicado em 19/10/2021

Na noite da última terça-feira, 12, a Netflix confirmou que a produção coreana se tornou a mais visualizada da história da plataforma, com 111 milhões de acessos. No ar desde o dia 17 de setembro, o conteúdo dela tem chamado a atenção de pais e educadores de crianças e adolescentes, ainda que sua classificação etária seja indicada para maiores de 16 anos.

Diante da repercussão da série, muito tem se comentado sobre a violência gratuita apresentada em seus episódios. Isso se agrava quando se percebe que a classificação etária não está sendo seguida, “e isso pode afetar a percepção e o comportamento dos mais jovens”, alerta o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu. “Ao assistir estas produções repletas de conteúdo de cunho violento, as crianças e adolescentes acabam ‘normalizando’ e tomando isso como algo comum”, destaca.

Sobre os efeitos destes programas na saúde mental, ele acrescenta: "Nunca podemos generalizar. O ser humano é derivado de genótipo e fenótipo, este primeiro como precursor e este segundo como resultado da experiência com o ambiente externo como educação, criação, influências, traumas, inteligência, entre qualquer outro fator que interfira na personalidade que revelam comportamentos que possam se desdobrar em consequências em outras etapas da vida. Uma criança pode ver algo ruim e não repetir, com a consciência de que aquilo não é bom ou não faz bem, como pode querer repetir desafiando ou querendo chamar a atenção. Porque pessoas diferentes, respondem de forma diferente ao mesmo estímulo. Por isso, cada um deve observado individualmente, inclusive, em sua influência sobre as demais”.

O enredo da série utiliza-se de brincadeiras simples de criança como: ‘Batatinha frita 1,2,3’, ‘Cabo de guerra’, ‘Bolas de gude’ e outras, para assassinar a ‘sangue frio’ as pessoas que não atingem o objetivo final.

Da redação

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