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Escola Sonora expande atividades em escolas da Grande Florianópolis

O projeto já impactou mais de 7 mil alunos da rede pública de ensino em 2024, através de concertos interativos e inclusivos. (Foto: Divulgação)

Publicado em 01/08/2024

O projeto “Escola Sonora” está de volta, levando mais dez concertos interativos e inclusivos para cinco escolas da rede pública de ensino da Grande Florianópolis. E a primeira apresentação após o recesso escolar já tem data para acontecer! Será na próxima terça-feira, 6 de agosto, na Escola Básica Municipal Professora Olga de Andrade Borgonovo, em Biguaçu.

Em sua quinta edição em andamento, o “Escola Sonora” já encantou, desde sua estreia em abril, 7 mil alunos de onze instituições de ensino de Biguaçu, Florianópolis, Palhoça e São José, espalhando a magia da música como um agente de transformação.

O último ato do projeto em 2024 acontecerá no dia 5 de setembro, na Escola de Educação Básica Nereu Ramos, em Santo Amaro da Imperatriz.

Agenda de apresentações

6 de agosto: Escola Básica Municipal Professora Olga de Andrade Borgonovo, Bairro Bom Viver/ Biguaçu

12 de agosto: Escola Básica Municipal Mâncio Costa, Bairro Ratones/ Florianópolis

21 de agosto: Escola Básica Beatriz de Souza Brito , Bairro Pantanal/ Florianópolis

29 de agosto: Centro Educacional Municipal, Bairro Forquilhinhas/ São José

5 de setembro: Escola de Educação Básica, Centro/ Santo Amaro da Imperatriz

Conheça o projeto

Idealizado pela produtora Elena Ribeiro e pelo músico Rafael Calegari, o “Escola Sonora” surgiu em 2020 e chega a sua maior edição por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina e aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura.

A premissa do projeto está em levar às crianças educação musical de forma lúdica e didática, com os elementos e fundamentos da música e história, com acessibilidade e muita interação para despertar o interesse desde cedo, desenvolver habilidade, fortalecer o senso de comunidade nas escolas e expandir horizontes artísticos e culturais. Em cada escola, o projeto promove dois concertos, um pela manhã e outro à tarde. 

As apresentações ficam à cargo da equipe que praticamente acompanha o projeto desde o seu início, que traz os multi-instrumentistas Rafael Calegari (baixo e direção musical), Dinho Stormowski (violão, guitarra, voz e também guitarrista da banda Dazaranha), Fábio Mello (saxofone e flautas) e William Goy (bateria e percussão) e a intérprete de Libras, Jéssica Cardoso.

Cada professor fica encarregado de parte do conteúdo, que versa sobre o ritmo, a propriedade do som, os elementos da música, estilos musicais e a utilização dos instrumentos. Toda a apresentação se dá de maneira a envolver todo o ambiente em que crianças e seu entorno estão inseridos no momento e assim criar uma conexão com a música. “Eu procuro apresentar logo de início que a música nada mais é que o resultado da soma de muitos ingredientes. Na verdade, a música é uma grande receita, né? Temos um repertório bem variado, de música brasileira, samba, choro, blues, jazz, baião e pop”, explica Rafael Calegari. 

“Todas as crianças têm a sua forma de sentir a música”

Para a diretora Elena Ribeiro, a acessibilidade e inclusão é outro ponto importante no desenvolvimento do projeto. Por exemplo, a participação da intérprete de Libras se dá não só apenas na tradução do que é falado e apresentado nos concertos. Ela traz para o público conteúdos sobre a importância da língua de sinais, promove dinâmicas com as crianças onde, por exemplo, elas aprendem a cantar juntas o “Parabéns para você”. 

A participação de crianças surdas e também professores surdos nos concertos não são raras, assim como outros tipos de deficiências. “É importante dizer que crianças e pessoas também têm a sua forma de sentir a música. Elas sentem a música através da vibração”, explica Elena. 

A ideia de transformar vidas pela música pressupõe também incluir socialmente. O resultado, explica, está no retorno das crianças ao final de cada apresentação. “E é muito gratificante ver as crianças vindo até nós, pedir autógrafos, porque é uma realidade distante delas. Muitas chegam e falam “eu nunca assisti a um show”. Então a gente poder democratizar o acesso à cultura é algo fundamental dentro desse projeto”, conclui a diretora.

 

 

Da redação

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