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Empresário industrial catarinense tem confiança moderada em junho

Dificuldade do governo federal em reduzir despesas aumenta incertezas. (Foto: Wirestock/Freepik)

Publicado em 28/06/2024

No sexto mês do ano, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Santa Catarina registrou 50,2 pontos, enquanto o do Brasil alcançou 51,4, segundo análise do Observatório FIESC. Os valores acima de 50 representam estabilidade do sentimento de confiança na economia.

O resultado é composto por dois indicadores: o de Condições Atuais da Economia nos últimos seis meses - que atingiu 45,8 pontos - e o de Expectativas para os próximos seis meses - que alcançou 52,4 pontos. O primeiro apresentou piora nessa percepção em relação ao mês anterior, enquanto o segundo demonstrou manutenção do sentimento otimista.

De acordo com o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observa-se uma tendência de queda no indicador de Expectativas, tornando a difusão do sentimento otimista mais moderada ao longo do primeiro semestre do ano. “A confiança moderada está sendo influenciada em grande medida pela preocupação do industrial com o cenário econômico e com o posicionamento do governo, notadamente com relação ao gasto público. Esse ambiente apresenta uma restrição na continuidade do ciclo de redução da taxa de juros por parte do Banco Central, o que pode limitar o crescimento industrial”, destacou Aguiar. 

Além disso, a dificuldade por parte do Governo Federal em promover os ajustes fiscais reduzindo despesas tem feito aumentar o cenário de incerteza.

As tensões geopolíticas e os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul também contribuem para a sensação de incerteza em relação ao futuro. Além disso, a moeda brasileira tem perdido valor diante do dólar, como afirma a economista do Observatório FIESC, Camila Morais.

Em janeiro, a taxa de câmbio média foi de R$ 4,91 por dólar, contra uma média em junho de R$ 5,34 por dólar (PTAX). “Essa desvalorização do real, acompanhada de um aumento na volatilidade, eleva a insegurança com relação aos preços dos insumos importados pelo estado, como o cobre refinado e produtos de maior valor agregado, como semicondutores”, explicou a economista.

 

 

Da redação

Fonte: FIESC

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