Dia Mundial da Saúde reforça desafios da longevidade no Brasil

O aumento da expectativa de vida é uma realidade no Brasil e no mundo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2023, a expectativa de vida ao nascer no Brasil atingiu 76,4 anos, superando o patamar pré-pandemia de 76,2 anos registrado em 2019. Especificamente, as mulheres apresentam uma expectativa de vida de 79,7 anos, enquanto os homens, 73,1 anos. Paralelamente, a taxa de mortalidade infantil caiu para 12,5 óbitos por mil nascidos vivos, indicando melhorias nos cuidados de saúde infantil.
No entanto, esse cenário também traz desafios: garantir saúde e bem-estar ao longo dos anos exige cuidados constantes e, principalmente, um planejamento financeiro sólido para cobrir despesas médicas e manter um padrão de vida adequado na aposentadoria.
As principais causas de mortalidade no Brasil
De acordo com o Painel de Monitoramento da Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2024, mais de 932 mil pessoas faleceram no Brasil devido a diversas razões de saúde, violência ou acidentes. Entre as causas mais prevalentes de morte, destacam-se as doenças cardiovasculares, o câncer e as patologias respiratórias, que, juntas, foram responsáveis por 552.403 óbitos, representando cerca de dois terços do total de mortes no país.
As doenças do coração lideram esse ranking, sendo responsáveis por 237.213 mortes, com destaque para o acidente vascular cerebral (63.533), o infarto agudo do miocárdio (56.096) e a insuficiência cardíaca (20.692). O câncer aparece em segundo lugar, com 157.747 óbitos, especialmente os tumores do sistema digestivo, como o de cólon, estômago e pâncreas. Já as doenças respiratórias levaram 121.443 vidas, sendo que a gripe, pneumonia e outras doenças crônicas das vias aéreas, como enfisema e asma, se destacam como as principais causas.
Cuidar da saúde hoje para viver melhor amanhã
Diante desse cenário, torna-se essencial adotar hábitos saudáveis ao longo da vida. "A prevenção e o acompanhamento regular da saúde são fatores determinantes para uma longevidade com qualidade. Pequenos hábitos diários, como alimentação equilibrada, prática de exercícios e acompanhamento médico periódico, podem fazer toda a diferença no envelhecimento saudável", destaca a enfermeira da Celos, Cristiana Carolina Cristofolini.
A adoção de um estilo de vida saudável reduz significativamente os riscos de doenças crônicas, proporcionando mais anos de vida e, sobretudo, anos com qualidade. Além disso, a saúde mental também desempenha um papel crucial, pois o bem-estar emocional impacta diretamente no organismo e na disposição para enfrentar os desafios da vida.
Saúde Financeira: um pilar para o bem-estar
Além dos cuidados físicos, a longevidade também impõe uma reflexão sobre a sustentabilidade financeira. Viver mais significa planejar-se melhor para garantir uma renda adequada durante toda a vida. O presidente da Celos, Ivecio Pedro Felisbino Filho, reforça essa importância: "O planejamento financeiro é essencial para que as pessoas possam desfrutar de uma aposentadoria tranquila e sem sobressaltos. Ter uma reserva financeira e um plano de previdência bem estruturado são medidas que asseguram segurança e qualidade de vida na terceira idade".
A previdência complementar e o acesso a um plano de saúde de qualidade são aspectos fundamentais nesse planejamento, permitindo que os indivíduos tenham suporte financeiro para custos médicos e eventuais emergências de saúde sem comprometer sua estabilidade econômica.
O caminho para um futuro melhor
A longevidade deve ser encarada como uma conquista, e não como um desafio. Com prevenção, cuidados contínuos com a saúde e um planejamento financeiro bem estruturado, é possível garantir não apenas mais anos de vida, mas anos vividos com qualidade e dignidade.
Da redação
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