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Criança ucraniana corre para os braços de jornalista portuguesa

Foto: Reprodução

Publicado em 18/03/2022

Em conversa com o veículo de comunicação português Impala, o Prof. Dr. em neurociências, Fabiano de Abreu, aborda um dos momentos mais comentados em Portugal esta semana. Durante um direto da CNN Portugal, na fronteira da Polônia com a Ucrânia, uma criança corre para uma jornalista e a abraça, a deixando profundamente comovida uma vez que, nesse preciso momento, ela relatava a quantidade de crianças que se tornava refugiada da Ucrânia, em decorrência da guerra, uma por minuto.

Fabiano de Abreu analisa a questão e esclarece que, “ainda que fosse necessário conhecer a idade exata da criança para ter uma perceção mais assertiva do episódio, é óbvio que se trata de um pedido de ajuda” .

Para o neurocientista, a criança viu naquela jornalista, “alguém de fora, com traços de fora –, para tirá-la desta confusão. Sendo a repórter Margarida Neves de Sousa “uma adulta”, a criança vê nela “proteção: o espelho da mãe”. Além do mais, tratando-se de uma jornalista, “a criança interpreta aquela figura como sendo alguém confiável”. Alguém, explica o neurocientista, que transmite “impressão de pessoa educada, que sabe o que se passa” – ou seja, “que tem a solução para o problema da criança, que é o medo”.

É natural que a criança procure um pouco de conforto numa situação que não sabe avaliar na sua totalidade, mas que, obviamente, a assusta muito.  A própria jornalista acaba por interromper o direto para comentar que “este miúdo veio abraçar-me. Eu acho que eles precisam de sorrisos e, apesar de não entendem a nossa língua, de não entenderem português, tentam também mostrar que estão a precisar de carinho, de sorrisos, de tranquilidade. A vida deles, a rotina destas crianças… são tão pequeninos”, desabafa Margarida Neves de Sousa, enquanto agarrava o menino refugiado da Ucrânia.

Em tempo: Em solidariedade à Ucrânia, a logomarca do portal Imagem da Ilha foi alterada para as cores da bandeira daquele país, azul e amarelo.


Da redação

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