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Como ser mais criativo no ambiente corporativo

Criatividade pode ser aprendida, aprimorada e utilizada diariamente tanto no campo profissional, quanto no pessoal (Foto: Reprodução)

Publicado em 23/11/2018

A necessidade de encontrar uma solução para um problema, de criar algo ou mesmo de reinventar conceitos ou práticas são pontos que exigem criatividade. E, embora essa seja uma capacidade humana, nem todas as pessoas conseguem estimulá-la ou mesmo potencializá-la. O fato é que qualquer um pode ser criativo. Essa é uma habilidade que pode ser aprendida, aprimorada e utilizada diariamente tanto no campo profissional, quanto no pessoal.

Algumas pessoas conseguem estimular a criatividade escutando música, lendo, ou conversando com alguém. Tem outras que encontram no silêncio um grande aliado. A questão é que estar em lugares diferentes estimula a mente, desperta sensações, emoções distintas das sentidas em espaços habituais, o que propicia o desenvolvimento de novas ideias.

Outra forma de trabalhar a criatividade é não focar nos problemas e sim nas soluções. É importante olhar os acontecimentos por outro ângulo, não apenas pela perspectiva inicial. É preciso ainda ousar, experimentar. O ser humano, em geral, tem medo de errar, e esse receio “sabota” a criatividade.

Para inovar ou encontrar uma solução diferenciada é necessário arriscar, pensar em mais de uma alternativa, tentar ir para um caminho talvez nunca imaginado ou escolher um rumo já conhecido, mas pegando novas curvas. O medo do desconhecido ou do fracasso poda as ideias. Por isso, a criatividade exige vencê-lo.

Além disso, para criar é necessário sair do lugar comum ou, em algumas vezes, “nadar contra a corrente”. É o famoso “pensar fora da caixa”, fugir das ideias comuns e descobrir novos caminhos. Uma pessoa criativa surpreende os outros, consegue enxergar além. Encara desafios com outros olhos. Não apenas tem boas ideias, mas as realiza. Por isso, é importante trabalhar a criatividade constantemente. Quando alguém consegue identificar o que a estimula, o que “dá liberdade” à sua mente, ela deve investir nisso. Ter foco, organização, disciplina, estratégia e dedicação.

A criatividade deve ser uma estratégia para viver melhor no campo pessoal e no profissional. Por exemplo: se queremos manter uma pessoa que amamos por perto e agradá-la, podemos fazer alguma coisa que não tínhamos pensado antes, como surpreender a esposa com um dia de beleza num salão, ou o marido com um tour numa cervejaria especial. No ambiente corporativo, estratégias criativas podem gerar novos produtos, formas diferentes de fazer negócios, de vender serviços ou menos de atrair mais clientes. 

O mundo está em frequente transformação, e não podemos nos restringir às mesmas ideias. As soluções devem acompanhar as mudanças e a criatividade é fundamental nesse processo.

Por Patrícia Lisboa - Head Trainer e Hacker Comportamental

Da redação