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Combate à Violência Contra a Mulher é tema em evento do Ministério Público

3º Ciclo de Diálogos sobre a Lei Maria da Penha foi realizado na sede da instituição, na Capital catarinense. (Foto: Richard Casas/GVG)

Publicado em 05/08/2024

O evento, alusivo ao Agosto Lilás, mês que é dedicado ao enfrentamento da violência contra as mulheres, foi realizado na sexta-feira, 2, na sede da instituição, na Capital catarinense.

A vice-governadora Marilisa Boehm elogiou a iniciativa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em promover o 3º Ciclo de Diálogos sobre a Lei Maria da Penha. “É muito louvável a iniciativa do Ministério Público em fazer esse ciclo de debates”, comentou. Para Marilisa, que foi delegada da Polícia Civil e criadora da primeira Delegacia da Mulher de Joinville, é essencial manter de modo permanente os debates sobre a violência contra as mulheres e sobre a Lei Maria da Penha, que ela considera como “uma lei essencial no enfrentamento da violência”.

Durante sua fala na abertura da programação, a vice-governadora destacou que o problema da violência contra as mulheres tem um aspecto cultural, como constatou em sua carreira de quase três décadas como delegada. Para mudar esse cenário, Marilisa avalia que é preciso uma mudança de comportamento. “E para mudar comportamentos precisamos de um todo, da sociedade, dos órgãos públicos com ações permanentes de apoio, prevenção e conscientização. Não se combate a violência sem uma mudança contínua, profunda e que começa com a tomada de consciência, educação e informação”, afirmou.

A vice-governadora citou ainda que as ações realizadas no Agosto Lilás são importantes porque as mulheres precisam sempre de mais orientação e informações. “Ainda existem muitas mulheres que não sabem que são vítimas de violência doméstica, que são vítimas de assédio”, citou. Mas de acordo com ela, estas iniciativas precisam ser promovidas durante todos os 12 meses do ano. Isso, em sua avaliação, abre espaço para que cada vez mais as mulheres denunciem quando forem vítimas de violência. “Assim a gente pode tomar providências. Temos as delegacias da Mulher, as Salas Lilás, o programa OAB por Elas, o Botão do Pânico e todas as forças de Segurança de Santa Catarina que estão trabalhando cotidianamente na defesa das mulheres”, concluiu.

 

 

Da redação

Fonte: RCN

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