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Fila de cirurgias anda em ritmo acelerado em SC

Santa Catarina ultrapassa 940 mil cirurgias realizadas entre 2023 e 2025. Desse total, 600 mil foram eletivas, impulsionadas por investimentos de R$ 585 milhões só em 2024. (Foto: Foto: Leo Munhoz/Secom GOVSC)

Publicado em 10/06/2025

Com mais de 940 mil cirurgias realizadas entre o início de 2023 e 9 de junho de 2025, Santa Catarina vem quebrando recordes na área da saúde pública. Desse total, aproximadamente 600 mil são procedimentos eletivos — 357.437 exigiram internação e outros 232.221 foram cirurgias oftalmológicas ambulatoriais concluídas até abril de 2025. 

Somente em 2024, cerca de R$ 585 milhões foram destinados para garantir a continuidade dos atendimentos nos hospitais municipais e filantrópicos. O objetivo é claro: reduzir o tempo de espera e melhorar a qualidade de vida da população.  A melhora nos números também tem sido possível graças a iniciativas como a criação da Tabela Catarinense, a ampliação da estrutura hospitalar — com reformas aguardadas há décadas — e a habilitação de especialidades de alta complexidade pelo Estado.

Segundo o governador Jorginho Mello, a transformação está sendo feita com coragem e foco em mudanças estruturais. “Estamos reorganizando a saúde pública com ações que muitas vezes não aparecem, mas são cruciais. Um exemplo são as antigas caldeiras a gás nos hospitais, que representavam riscos reais de explosão. Substituímos tudo, pensando na segurança e na dignidade das pessoas.”

Os reflexos já aparecem na vida real de milhares de catarinenses, como Valmir Nascimento, morador de São José, que realizou uma cirurgia de hérnia. “Fiz o pedido em agosto do ano passado e em fevereiro já estava operado. O atendimento foi ótimo e voltei à vida normal. A fila está andando”, conta.

O número de procedimentos eletivos realizados saltou de 169.398 em 2022 para 199.724 em 2023, chegando a 268.311 em 2024. Apenas nos cinco primeiros meses de 2025, foram registradas 69.587 cirurgias eletivas com internação — o dobro do registrado no mesmo período de 2022, que teve 34.634.

Ao assumir o governo, a fila de espera incluía 105.340 pacientes aguardando cirurgia e outros 117 mil na fila por uma consulta cirúrgica. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, enfrentar esse desafio exige planejamento contínuo. “Sabemos que a demanda por cirurgias eletivas é permanente, mas nosso compromisso é reduzir esse tempo de espera e garantir um atendimento mais rápido e digno para todos.”

 

 

 

Da redação

Fonte: RCN

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