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Colombo afirma que 2017 será o ano para colocar 'o trem nos trilhos'

(Foto: Divulgação)

Publicado em 16/12/2016

A participação do governador Raimundo Colombo na reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), nesta sexta-feira, 16, em Florianópolis, foi marcada pelo reconhecimento de importantes vitórias em 2016, apesar de todas as dificuldades econômicas, e pela defesa de novas medidas para proteger os catarinenses da crise no novo ano. “2017 será o ano para começar a consertar o país, para colocar o trem nos trilhos. Não podemos perder o que conquistamos, mas precisamos de coragem para mudar o que está errado, sair da região de conforto, não se acomodar e acabar com privilégios”, destacou.

Colombo lembrou que, apesar das todas as dificuldades de 2016, o Governo de Santa Catarina pode comemorar o encerramento do ano com as contas equilibradas, os investimentos em andamento e o pagamento antecipado do 13º dos servidores pelo 10º ano seguido. Isso se deve ao rigor na gestão e a mudanças adotadas ao longo do ano, como a reforma da previdência estadual e a renegociação das dívidas dos estados com a União.

Em relação à previdência, duas leis mudaram o modelo catarinense com o objetivo de reduzir o déficit previdenciário. Uma elevou a contribuição dos servidores de 11% para 14% e do Estado de 22% para 28%, de forma gradual, até 2018. Essa medida já vem gerando economia efetiva aos cofres públicos. A outra criou uma fundação de previdência complementar, a SCPrev.

Outra questão desgastante em 2016 foi a renegociação das dívidas dos estados com a União. O Governo de Santa Catarina foi protagonista neste processo. No início do ano, Santa Catarina recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a cobrança de juros compostos e o resultado foi um novo acordo de renegociação da dívida, firmado em junho, garantindo fôlego financeiro aos estados. Com a proposta, todos tiveram um desconto de 100% da dívida no segundo semestre de 2016, quando a crise chegou ao seu ápice. Além disso, Santa Catarina deixará de pagar R$ 2,1 bilhões até junho de 2018.

Colombo voltou a defender a urgência de reformas nacionais para proteger a economia do país, como a da previdência, a reforma política e a reforma trabalhista. A reunião foi comandada pelo presidente da Fiesc, Glauco Côrte, que agradeceu ao governador pelo empenho no equilíbrio das contas do setor público e pela postura de não aumentar impostos em Santa Catarina.