Através de rifa, grupo de dança de SC garante vaga em premiação
O amor pela dança move corpos, contorna desafios, transforma vidas. O coreógrafo Alex Martins é testemunha do potencial do movimento. Ele é professor de dança de jazz e balé no Parque Diamante + Energia, espaço cultural que oferece atividades artísticas gratuitas e atende mais de 300 crianças da comunidade onde está instalado, em Capivari de Baixo, no Sul de Santa Catarina.
Confirmados na programação do festival Prêmio Desterro, com a realização de mostras oficiais até domingo, 05, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), o grupo correu atrás para viabilizar a viagem até Florianópolis "Realizamos uma rifa e também fizemos um pedágio beneficente em nossa cidade. Não conseguimos arrecadar todos os custos, então dividimos o valor que ficou faltando entre todos do grupo", conta.
As aulas de dança são voltadas à população, sem distinção de classe. No grupo liderado por Alex, parte dos alunos que participa das competições enfrenta dificuldade financeira e vive em áreas de risco social. "Alguns alunos enfrentam dificuldades com transporte e alimentação, tanto para participar das aulas/oficinas, quanto para participar de competições. É o segundo ano que temos a oportunidade de participar do evento. Os alunos estão muito ansiosos para dividir o palco com grupos que eles admiram.
Esperança no presente/futuro
Esperança é a palavra que representa a dança para os participantes do projeto. Segundo o coreógrafo, muitos deles desejam seguir carreira como professores ou bailarinos profissionais. "Eles veem na dança uma oportunidade para mudar a realidade que vivem atualmente", afirma.
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A transformação é visível, além dos relatos que chegam aos ouvidos dos professores - incluindo Martins. Pautados em técnicas de dança nas modalidades de balé, jazz, dança de salão e também violão, teatro e música erudita, a única contrapartida estimulada é ter um bom desempenho escolar.
"Sem falar na transformação social e mudança de perspectiva que a dança traz para os alunos, que acabam atuando como agentes de transformação no meio em que vivem. Temos alunos que relatam que grande parte dos amigos estão usando drogas lícitas e ilícitas; e que se não fosse o foco e a disciplina trazidos pela dança, possivelmente estariam vivenciando esta mesma realidade.
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Da redação
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