Aliança Pela Vida finaliza com quase 7 mil atendimentos na Grande Florianópolis
Relatos emocionantes e de gratidão mútua marcaram o evento de encerramento do serviço Aliança Pela Vida, que entre 21 de março e 19 de outubro atendeu 6.838 atendimentos a pacientes de Covid-19 em Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu. Representantes de empresas e entidades envolvidas estiveram na Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) nesta sexta-feira, 29, para um balanço das atividades, que representaram um alento à população da região, principalmente no pior período da pandemia, quando não havia mais leitos de UTI disponíveis.
“Foi uma união de forças emocionante, que representou muitas vidas salvas. Consideramos a contribuição essencial para aliviar a crise nas unidades de saúde durante o momento mais crítico”, afirmou Rodrigo Rossoni, presidente da ACIF, reforçando que tudo foi oferecido gratuitamente, pelo telefone 0800 402 000.
Dos atendimentos realizados, 99% dos pacientes apresentaram melhora, com 0,5% deles mantidos em monitoramento e outros 0,5% encaminhados a hospitais e UPAs. A maioria dos casos (96%) foram acompanhados via telemedicina e 4% das pessoas precisaram do deslocamento de unidades móveis da Help Emergências Médicas, contratada para o serviço, até suas residências. Infelizmente houve três óbitos – dois deles em estágio muito avançado da doença quando do primeiro contato.
Ademar José de Oliveira Paes Junior, presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), enalteceu a força-tarefa. “O empenho de todos fez com que, em poucos dias, desenhássemos a estratégia, logo posta em prática. Apesar de alguns obstáculos, conseguimos fazer o melhor a ajudar a população em um momento crucial”, comentou. Para Marcos Brinhosa, presidente da CDL de Florianópolis, “foi mais uma prova da força da iniciativa privada e da sociedade civil organizada”. Luiz Gonzaga Coelho, CEO do hospital SOS Cárdio, resumiu o sentimento dos envolvidos no processo: “Todos sabiam o que precisava ser feito, mas nós fizemos!".
A ideia deverá render mais frutos. Marco Aurélio Alberton, presidente do Sinduscon Grande Florianópolis, e demais representantes mostraram disposição em continuar com ações semelhantes. “Este acolhimento pode ser estendido à recuperação de unidades de saúde do estado”, exemplificou. A Aliança Pela Vida também doou cerca de R$ 200 mil reais em equipamentos aos hospitais Universitário e Celso Ramos, na Capital, e contou com exames gratuitos, fornecidos pelo Laboratório Santa Luzia/DASA. Walmoli Gerber Junior, diretor da Vertical de Saúde da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), ressaltou a importância da telemedicina nos processos. “Foi imperativo o serviço remoto, principalmente devido aos perigos de contágio. Uma lição que fica para próximos projetos e como exemplo”, ressaltou.
Da redação
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