00:00
21° | Nublado

7 de Setembro: 7 livros sobre cidadania para celebrar a data

Dia da Independência brasileira no humor de Ed. Carlos ***CLIQUE PARA AMPLIAR

Publicado em 07/09/2024

O Dia da Independência do Brasil, celebrado em 7 de setembro, marca a ruptura formal com Portugal em 1822 e simboliza a luta pela autonomia política e identidade nacional. 

Para a professora de História Aline Di Giuseppe, a data carrega o peso histórico e colonial de um país que buscava se afirmar como uma nação independente, enfrentando desafios internos e externos para consolidar sua soberania e, principalmente, contradições inerentes ao projeto de cidadania e participação popular que seria implementado na ocasião. 

Além de valor histórico, o 7 de setembro é uma oportunidade para refletir sobre a importância da cidadania. Mais do que apenas votar nas eleições ou cumprir leis, o conceito envolve engajamento ativo na sociedade, a defesa dos direitos individuais e coletivos e a participação consciente nos debates que moldam o futuro do país.

Comemorar a independência é, portanto, também reafirmar o compromisso de cada cidadão com o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária e inclusiva.

Confira 7 sugestões de livros indicados por Claudia Borinelli, bibliotecária do Colégio Marista Santa Maria: 

Aprendiz de futuro, de Gilberto Dimenstein

Esse título trata de questões relacionadas à cidadania e aos direitos humanos, que são discutidas em diálogo com a ideia de inclusão digital. A igualdade no acesso à tecnologia, cada vez mais importante na sociedade, é uma das principais maneiras de participação na sociedade digital.

 

Cidadão de papel, de Gilberto Dimenstein

Nessa obra, o autor leva para a sala de aula a discussão da cidadania em nosso país. Com exemplos de cidadania e imagens impactantes, o autor apresenta aos jovens o Brasil de agora para formar os cidadãos de amanhã.

 

História da cidadania, de Jaime Pinsky

Esse livro de referência do Pinsky traz a ideia de que exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Ele traz todo o processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar esses direitos, assim como dos passos que faltam para integrar os que ainda não são cidadãos plenos. 

 

Tem um lugar para mim? – de Fátima Mesquita

A autora fala sobre preconceito, discriminação, racismo, estereótipo, bullying, homofobia, respeito, direito, cidadania, igualdade, diversidade, paz, entre outros temas e conceitos que estão diretamente ligadas aos Direitos Humanos. Ela explica que, embora cada pessoa seja diferente a seu modo, somos todos iguais enquanto seres humanos. Iguais e diferentes. 

 

O jeito de cada um: iguais e diferentes – (Coleção Conversas sobre Cidadania)

Um debate sobre como as pessoas são iguais em sua humanidade, mas diferentes em suas preferências e histórias de vida. Na coleção, são ponderados importantes conceitos como o respeito que reside em valorizar a igualdade e aceitar as diferenças entre as pessoas. 

 

Cidadãos do mundo: para uma teoria de cidadania, de Adela Cortina

Neste livro, a autora faz uma análise ao longo da história, nos aspectos social, econômico, civil e intercultural, do termo cidadania. Ela propõe uma cidadania que represente um ponto de união entre a razão individual, os valores e normas que consideramos humanizadores, de modo que estes possam se consolidar e ser assumidos por todos e, assim, construir uma teoria da cidadania capaz de converter o conjunto da humanidade numa comunidade alicerçada na solidariedade da qual ninguém fique excluído.

 

Carta à prefeita, de Fernando Carraro

Juninho tem 10 anos e vive com sua família numa cidade pequena. Num dia chuvoso, a caminho da escola, ele se dá conta de que um dos semáforos na rua não funciona. Ao chegar à escola, Juninho conta a todos sobre esse problema. A professora Zelina, então, percebe que é hora de falar sobre os problemas da cidade e, portanto, decide dar aos alunos aulas sobre políticas públicas. Depois da primeira aula, os alunos têm uma ideia para tornar a cidade um lugar melhor para todos. Assim, nasce a carta com uma série de ações sociais endereçada à prefeita Mariana, que se envolve no projeto de uma maneira especial. 

Como sugestão extra, fica a dica do livro: “A invenção dos direitos humanos”, de Lynn Hunt. A obra explora os paradoxos dos direitos humanos, como a persistência da escravidão após a Declaração de Independência dos EUA (1776) e a luta das mulheres pelo voto. São analisados o desenvolvimento de direitos fundamentais, focando em três grandes documentos históricos: as declarações dos EUA, da Revolução Francesa e da ONU.

 

 

Da redação

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI