Sal: conheça os tipos e benefícios
O sal já serviu como moeda no passado, daí a origem da palavra “salário”, e ajudou na preservação dos alimentos quando não havia refrigeração. E, quando utilizado na comida, pode enaltecer a receita ou o sabor dos temperos do prato.
Há três métodos para produzir sal: evaporação solar, mineração do sal de rocha e evaporação através de evaporadores industriais. O método mais utilizado em várias partes do mundo e, principalmente no Brasil, é o mais antigo, através da evaporação da água do mar e a cristalização do sal (evaporação solar). Depois da evaporação, o sal é levado para as refinarias, e as fábricas utilizam as técnicas especificas como a evaporação térmica sob vácuo.
No refinamento do sal, as indústrias utilizam produtos químicos para remover impurezas, como, por exemplo, o ferrocianeto de sódio decahidrato, silicato de alumínio, citrato férrico de amônio. Também são utilizados diversos graus de pureza e granulométrica, que acabam removendo também elementos que são positivos para a saúde.
Vamos ao que interessa de verdade, que são as opções de sal:
SAL LIGHT: tem menor teor de sódio, mas é refinado. Indicado para quem tem restrição no consumo de sódio (ex-hipertensos).
SAL MARINHO NÃO REFINADO: sal obtido antes do processo de purificação. Contém minerais como o magnésio e o iodo orgânico natural. Mais encontrados nas casas de produtos naturais.
SAL ROSA DO HIMALAIA: é considerado puro e contém mais de 80 oligoelementos na sua composição, tais como cálcio, magnésio. potássio, sulfato, ferro, zindo, cobre, manganês, cromo e chumbo. Também pode ser encontrão na cor vermelha, branco escuro e transparente.
SAL ROSA DO PERU: sua produção artesanal e comunitária é feita a 40 quilômetros de Cusco (Perú), nas salinas de Maras. Seus grãos tem um elevado índice de umidade, aparência grudenta, além de um sabor forte. Rico em ferro e mais de 80 oligoelementos.
SAL DEFUMADO OU GOURMET: existem vários tipos de sal defumado. O sal defumado com barris de carvalho usados na produção de vinho confere um sabor suave, lembrando uma pitada saborosa de vinho.
KALA NAMAK: é um sal de rocha utilizado no sul da Ásia, conhecido também como sal negro do Himalaia, sal negro, sulemani namaki. Possui compostos de enxofre e sulfureto de hidrogênio, sulfureto de ferro e outros minerais fornecem tonalidade violeta claro. Utilizado na medicina Ayurveda como um laxante e na ajuda digestiva.
FLOR DE SAL: é um sal marinho extraído por processo totalmente artesanal. É mais completo, pois contém cálcio, magnésio, ferro, iodo e potássio. É produzido em vários países, inclusive no Brasil.
Então, qual é a melhor opção?
A moderação é fundamental tanto quando comemos fora de casa, ou na escolha de produtos processados e ultraprocessados que estão cada vez mais ricos em sódio.
Para o uso diário e de menor custo, o mais indicado é o sal marinho não refinado, que pode ser encontrado em casas de produtos naturais. É importante escolher um sal que não possua produtos químicos adicionados, mesmo que em pequenas doses, pois quanto menos processado, melhor.
A opção menos indicada é o sal refinado.
Para quem tem hipertensão arterial, o recomendado é o uso de um sal light, com redução significativa de sódio, substituído pelo cloreto de potássio. Mas é importante observar o desequilíbrio entre a quantidade de sódio e a de potássio na alimentação. A falta de potássio, presente em algumas frutas, verduras, laticínios e peixes, e não apenas o excesso de sódio, é que causa os malefícios atribuídos ao sal.
Aprenda uma receita fácil e saborosa para reduzir o consumo de sal:
Sal de Ervas
Ingredientes: 1 col. sopa de alecrim desidratado; 1 col. sopa de manjericão desidratado; 1 col. sopa de orégano desidratado; 3 col. sopa de louro; 1 col. sopa de sal.
Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no processador ou no liquidificador. Guarde em um pote de vidro com tampa e pronto!
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