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Um artigo publicado na revista New England Journal of Medicine neste mês de abril, avaliou estudos publicados com resultados de programas de vacinação em trabalhadores da saúde de Israel; e dos estados do Texas e da Califórnia, nos Estados Unidos.

Observou-se que as infecções pelo SARS-CoV-2 tiveram uma queda dramática após a vacinação.

Os trabalhadores da saúde foram os primeiros a receber as vacinas baseadas em mRNA contra a Covid-19. Agora está sendo possível analisar dados de vários sistemas de cuidados de saúde e o impacto das vacinas na vida real das pessoas que estão sendo vacinadas. 

Em um estudo realizado em Israel, a incidência semanal de Covid-19 em trabalhadores da área da saúde vacinados, começou a cair, iniciando essa queda cerca de duas semanas após a primeira dose da vacina da Pfizer, e persistindo após a segunda dose. Essa redução de novos casos também ocorreu com a variante B.1.1.7, que se tornou a linhagem predominante no país de Israel.

Em um outro estudo em trabalhadores da saúde na Universidade do Sudoeste do Texas, entre 15 de dezembro de 2020 e 28 de janeiro de 2021, ocorreram infecções pelo SARS-CoV-2 em 2,61% dos funcionários não vacinados; 1,82% dos funcionários parcialmente vacinados; e somente em 0,05% dos funcionários vacinados com as 2 doses. A taxa de infecção foi mais do que 50 vezes mais baixa nos funcionários vacinados do que nos funcionários trabalhadores da saúde não vacinados, coincidindo com uma queda maior do que 90% no número de trabalhadores da área da saúde em quarentena.

Um outro estudo em 36.659 trabalhadores da área da saúde na Califórnia, que receberam pelo menos uma dose da vacina baseada em mRNA, cerca de 1% subsequentemente tiveram um teste positivo para SARS-CoV-2. Contudo, 71% destas infecções foram detectadas dentro de duas semanas após a aplicação da primeira dose da vacina. De 28.184 funcionários que receberam 2 doses, somente 0,05% testaram positivo para o SARS-CoV-2 após 8 dias ou mais da segunda dose de vacina.

Três semanas após receber a primeira dose da vacina BNT162b2, trabalhadores da saúde em Kansas, nos Estados Unidos, com infecção recente pelo SARS-CoV-2 (ou anticorpo positivo em um exame basal), tinham mais altos níveis de anticorpos anti SARS-CoV-2 do que os trabalhadores da saúde sem qualquer história de infecção.

Como conclusão, podemos observar que estes estudos mostram uma queda dramática das infecções pelo vírus SARS-CoV-2 em trabalhadores da área da saúde que foram submetidos a 2 doses de vacinas.  

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