00:00
21° | Nublado

Por mais qualidade de vida
Fisioterapia é fundamental para quem sofre de incontinência urinária

Distúrbio é caracterizado pela perda involuntária da urina (Foto: Reprodução)

Publicado em 29/04/2019

Caracterizada pela perda involuntária da urina pela uretra, a incontinência urinária tem uma grande aliada: a fisioterapia. A prática de exercícios para a região perineal tem papel importante no distúrbio, que é mais comum em mulheres no climatério, período que antecede a menopausa; no pós-parto; nas mulheres que apresentam com cistocele (bexiga caída); e nas mulheres que fizeram histerectomia - remoção de parte ou da totalidade do útero; e nas idosas. Porém, homens que fizeram a cirurgia de prostatectomia, ou seja, a remoção de parte ou de toda a próstata, também podem apresentar algum grau de incontinência urinária. 

As principais estratégias utilizadas no tratamento incluem treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) e a eletroestimulação, além de outros recursos que são adicionados de acordo com o tipo de incontinência e sintomas do paciente. O treinamento muscular do assoalho pélvico, mais conhecido como exercícios de Kegel, é considerado a primeira escolha para incontinência urinária e é definido como um programa de contrações voluntárias seletivas e repetitivas.
 
De acordo com a fisioterapeuta Tatiana de Bem Fretta, especialista na área, o treinamento muscular é prescrito individualmente, baseado na avaliação funcional do assoalho pélvico da paciente. "Dessa forma priorizo quais os exercícios e a frequência adequada para a melhora nos resultados", destaca. Geralmente os primeiros resultados costumam aparecer após dois meses de prática contínua.

Trabalho otimizado

Para otimizar o treino, a fisioterapeta conta com equipamentos e dispositivos que ajudam a paciente a identificar os músculos do assoalho pélvico, como os cones vaginais e a eletroestimulação. Também conhecidos como pesos vaginais, os cones são utilizados após avaliação perineal para saber qual será o peso adequado para cada paciente. "Conforme a paciente evolui com o tratamento, o cone colocado será cada vez mais pesado", explica Tatiana de Bem Fretta. A eletroestimulação é indicada principalmente para pacientes que não conseguem realizar a contração do assoalho pélvico e também é utilizado para um reforço muscular adequado. Ela tem como objetivo reestabelecer conexões neuromusculares, melhorar a contração e a força muscular. 

A fisioterapeuta explica que, de acordo com a evolução da paciente, os tratamentos podem ser associados ao exercícios do Pilates para a manutenção da força muscular a longo prazo.

Serviço:

Tatiana de Bem Fretta
Rua São Jorge, 202 - Centro
Fone: 3024- 2886/ (48) 99846-0396