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Covid-19: as vacinas estão chegando ao Brasil

Foto: Reprodução

Publicado em 08/01/2021

Neste mês de janeiro deve iniciar em todo o Brasil a vacinação contra a covid-19. Alguns grupos de risco terão prioridade, de acordo com o Ministério da Saúde. As primeiras a receberem a vacina serão as pessoas que trabalham na área da saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, bioquímicos, etc, e trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, etc.

Serão também as primeiras, as pessoas com mais de 75 anos de idade, ou as com mais de 60 que estejam em instituições de longa permanência, como asilos, os indígenas em terras demarcadas, e povos tradicionais ribeirinhos.

Na fase 2, entrarão as pessoas com idade entre 60 e 74 anos, que não vivem em instituições de longa permanência, como os asilos ou as instituições psiquiátricas.

Na fase 3, pessoas com comorbidades como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer ou obesidade grave com índice de massa corporal maior do que 40. 

Na fase 4, os professores do nível básico ao superior dos setores público e privado, forças de segurança (policial federal, militar ou civil e Forças Armadas) e salvamento (como bombeiros), funcionários do sistema prisional, presos, quilombolas, moradores de rua, portadores de deficiência, dentre outros.

Na fase 5, as pessoas com menos de 60 anos de idade que não estão em condições de vulnerabilidade, não atuam em profissões essenciais e não são portadoras de comorbidades.

Já foram compradas 100 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, 46 milhões de doses da CoronaVac, 40 milhões de doses da Covax, 50 milhões de doses da Sputnik V, e o governo federal está também em negociação para comprar 70 milhões de doses da vacina da Pfizer.

O governo federal comprou também os direitos de transferência de tecnologia para iniciar a produção nacional da CoronaVac, no Instituto Butantan, em São Paulo, e da vacina da AstraZeneca/Oxford, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. As doses compradas serão entregues de forma gradativa, à medida que forem sendo produzidas.

A produção nacional já está em atividade no Instituto Butantan, e será iniciada a partir do dia 20 de janeiro na Fundação Oswaldo Cruz. Tão logo haja liberação da Anvisa, essas vacinas poderão ser usadas de forma imediata.

Além disso, a ABCVAC (Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas) está em negociação para importação da vacina Covaxin, da Índia. Tão logo haja liberação da Anvisa, essa vacina deve começar a ser importada para o Brasil pelas clínicas particulares.