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Cérebro da mulher sofre alterações para a maternidade
Modificações na estrutura do cérebro ocorrem para reforçar a relação mãe-filho

O cérebro da mãe se molda para coordenar melhor suas habilidades em prol de um objetivo: proteger o bebê e compreender melhor os seus sinais (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 10/03/2023

A gravidez é um momento muito importante na vida da mulher e continua sendo um desejo bastante comum, mas além das alterações físicas que ocorrem durante esse processo, também acontecem mudanças no cérebro para que a mulher posso se tornar uma mãe.

Segundo um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade de Amsterdã, publicado na revista científica Nature Communications, a gravidez gera um aumento significativo de hormônios esteróides no corpo da mulher, o que faz com que ocorram alterações no cérebro.

“A gravidez leva a mudanças seletivas e robustas na arquitetura neural e na organização das redes neurais [...] Essas alterações neurais se correlacionaram com os hormônios da gravidez, principalmente o estradiol do terceiro trimestre [...] Esses achados sugerem que existem modificações seletivas relacionadas à gravidez na estrutura e função cerebral que podem facilitar os processos maternos periparto de relevância fundamental para a díade mãe-bebê”, afirma o artigo.

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De acordo com o pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, essas mudanças colaboram para que a mãe possa compreender e proteger melhor o bebê. “As mudanças demonstradas pelo estudo convergem para a modulação da mulher para se tornar uma mãe, por exemplo, a falta de memória que diversas mulheres relatam é fruto da sua atenção mais direcionada ao bebê, que a faz notar menos detalhes externos a ele”, explica.

“As alterações mais intensas foram notadas no córtex pré-frontal medial, área do cérebro responsável pelo desenvolvimento de planos e objetivos, o que indica que o cérebro da mãe se molda para coordenar melhor suas habilidades em prol de um objetivo, que é proteger o bebê e compreender melhor os seus sinais”, explica Fabiano.

Da redação

 

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