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Ansiolíticos e antidepressivos: os riscos da automedicação
Quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês

Com a pandemia e o aumento dos casos de ansiedade e depressão, a automedicação com ansiolíticos e antidepressivos aumentou exponencialmente (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 16/09/2022

Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana. Ainda de acordo com o estudo, a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros.
 
“É uma cultura que precisa mudar. A população precisa adquirir a consciência de que remédios não são inofensivos e trazem riscos à saúde”, diz o psicólogo Filipe Colombini.

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Com a pandemia e o aumento dos casos de ansiedade e depressão, a automedicação com ansiolíticos e antidepressivos aumentou exponencialmente. Muitas vezes, a recomendação sobre o uso de determinados remédios vem de colegas, familiares ou mesmo de buscas na internet. “Antes de receitar medicamentos, o médico psiquiatra faz uma avaliação minuciosa, justamente para atender às necessidades e particularidades de cada paciente”, diz Filipe. “O uso indiscriminado de remédios, além de não tratar efetivamente os transtornos mentais, já que cada tratamento deve ser individualizado, ainda pode levar à dependência e crises de abstinência”, completa.

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Outra situação perigosa é quando a pessoa acha que a medicação não está sendo suficiente e passa a aumentar a dose e fazer uso de outros remédios em conjunto. “As interações medicamentosas podem levar a vômitos, perda da consciência e convulsões e, em alguns casos, até mesmo a óbito”, diz o especialista.
 
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Existe ainda o processo de “desmame” do medicamento, que acontece, por exemplo, quando o psiquiatra avalia que o remédio prescrito não está sendo eficaz, na presença de efeitos colaterais significativos ou, ainda, quando o profissional considera que já não há mais necessidade no uso da medicação. “Nestes casos, o psiquiatra faz recomendações importantes sobre a redução gradual do remédio, para evitar diversos efeitos adversos e prevenir o chamado “efeito rebote”, onde os sintomas do transtorno mental podem voltar de forma ampliada e mais agressiva”, alerta Colombini.
 
Da redação

 

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