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Uma dieta livre de lácteos de origem animal pode ter diferentes motivos por trás dessa decisão, porém a mais comum entre os  consumidores é a alergia ao leite de vaca que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório como tosse e bronquite, por exemplo. 

“Atualmente, o mercado alimentício e de bebidas oferece diversas opções, como os produtos à base de castanha de caju, amêndoas,  castanha-do-pará, coco e variações de uma oleaginosa com outra. Com uma alta densidade nutricional e diversos benefícios para a saúde, o alimento pode ser consumido diariamente no tradicional café da manhã e em outras preparações, como vitaminas, smoothies e receitas doces e salgadas”, explica o nutricionista Alessandra Luglio. 

A profissional de saúde, também destaca que bebidas dessa categoria também podem ser encontradas fortificadas com cálcio, o que nada deixa a desejar quando comparamos ao produto tradicional. "Tudo de bom que é encontrado no leite comum pode ter no leite vegetal só que na forma mais saudável, livre de colesterol, com baixo teor de gorduras saturadas e maior densidade de vitaminas e minerais. O que o consumidor precisa é se permitir provar alguns sabores para encontrar o que mais atende ao seu paladar".

Abaixo você confere os principais benefícios de incluir o leite vegetal na dieta. Confira: 

1. Oferece vários benefícios para saúde 

A castanha de caju é um alimento densamente nutritivo e repleto de benefícios nutricionais. É rica em ômega-9, gordura saudável que atua na saúde do coração, cérebro e na modulação da imunidade. É também fonte de fibras, o que auxilia no funcionamento do intestino, no controle do apetite e no controle dos níveis de colesterol. 

Entre seu pool de vitaminas e minerais, estão as vitaminas A, D e K, magnésio, fósforo e potássio. 

2. Ajuda a diminuir os inchaços

O inchaço do abdômen e de outras partes do corpo é um incômodo que acomete muitas mulheres e está diretamente ligado a um problema de digestão. O leite e seus derivados podem provocar um processo inflamatório no organismo, devido à lactose e às proteínas do leite, também conhecida como caseína e beta-lactoglobulina. Esse processo inflamatório é capaz de desencadear inchaço, desconfortos gástricos e excessos de gases. Ao retirar o leite do cardápio o inchaço pode diminuir consideravelmente.

3. Pode ser adicionado em diversas receitas 

Sua composição simples e neutra o torna um produto extremamente versátil e permite sua utilização na culinária, tanto em preparações doces quanto salgadas, não se restringindo apenas à forma de bebida. Seja substituindo o leite tradicional, proporcionando mais textura à uma receita ou a deixando mais nutritiva, o leite vegetal é um coringa na cozinha que pode ser adicionado em receitas doces ou salgadas.

4. Respeita os animais e preserva o meio ambiente 

A base do leite vegetal é livre de ingredientes de origem animal, portanto atende a necessidade de veganos e vegetarianos, além do público alérgico ou intolerante ao leite de vaca. Além disso, a escolha influencia diretamente na preservação do meio ambiente, já que alimentos simples de serem produzidos geram baixo impacto. Ou seja, utilizam menos recursos naturais como, por exemplo, uso de terras, água e emissão de gases e poluentes comparados a qualquer alimento de origem animal.

5. Valoriza a produção nacional

A maior parte dos insumos são oleaginosas, a exemplo da castanha de caju que é amplamente comercializada no território nacional. Proveniente do cajueiro, uma árvore nativa da região norte e nordeste do Brasil, a castanha de caju é um alimento muito importante para a economia e tradição da região, sendo Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia os principais produtores. O cultivo e distribuição da castanha de caju no nordeste brasileiro é feito através de cooperativas incentivando e empoderando famílias de pequenos produtores que são os principais produtores de caju do Brasil. 

6. Baixa pegada ambiental

Substituir os alimentos de origem animal por versões vegetais é uma forma muito eficaz de reduzir os impactos ambientais causados por nossos hábitos alimentares. A pecuária é responsável por mais emissões de gases de efeito estufa, relacionados com o aquecimento global, do que todos os meios de transporte juntos. O uso de terras aráveis e o desmatamento estão diretamente ligados à necessidade de manter a alimentação dos animais da pecuária. Sem contar com o uso e poluição das águas, resistência aos antibióticos e surgimento de pandemias. Trocar o leite vegetal pelo animal é uma das formas de colaborar com a redução dos impactos ambientais tão ameaçadores nos últimos tempos.

Da redação

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