Imagem da Ilha

Playboy na linha

  Classificado carinhosamente por amigos como o maior playboy da história de Florianópolis, Addo Guimarães fez 71 anos na última quinta-feira, “com muito orgulho”, como observou. A data foi comemorada em família no restaurante flutuante Porto Cabral, em Balneário Camboriú. O filho mais novo, Luís Fernando Guimarães, e a nora, Bárbara Locatelli, vieram de Blumenau, onde moram, para o jantar. Addo tem hoje um estilo de vida tranquilo no campo amoroso, bem diferente da agitação de antigamente. Está casado há 15 anos com Fernanda Moretti, “a mulher que me colocou na linha e a quem sou obediente”.

Faltam placas

    Está faltando sinalização no asfalto e placas na Rodovia Admar Gonzaga para orientar o uso correto da segunda faixa, entre o cemitério e o posto de combustíveis, implantada em 2019 para aumentar a fluidez geral e facilitar o acesso de moradores e comerciantes da Rua Acelon Pacheco da Costa e transversais, à direita de quem vai no sentido Lagoa. Ocorre que muitos motoristas, por falta de informação, acabam caindo nessa “marginal” e logo alguns metros adiante já precisam se encaixar entre os carros na faixa principal, gerando mais lentidão no trânsito para todos. A sugestão da fotógrafa Rô Reitz, síndica de um prédio na região, é que a sinalização seja colocada já na altura da Comcap para que os motoristas se posicionem desde o início na pista apropriada ao destino desejado: quem for entrar na Acelon, fica à direita, e quem planejar seguir no sentido bairro/praias, à esquerda. Detalhe: além de pessoas com boa-fé, tem os espertinhos que usam a “marginal” para furar a fila, na cara dura. Com a palavra, os técnicos do Deinfra. O Diope também poderia dar uma olhada na situação, pois foi a Prefeitura que assumiu a duplicação da rodovia, que é estadual.

Enterro judaico

     Respeitando as tradições judaicas da família, o empresário Rico Grunfeld, que morreu sábado em Florianópolis vítima de um infarto, recebeu as últimas despedidas ontem no cemitério israelita em São Paulo. Em Florianópolis, a comunidade judaica é pequena, mas atuante. Por coincidência, a Associação Israelita Catarinense, presidida por Eduardo Gentil, formalizou na semana passada a compra da primeira sede administrativa própria desde a fundação da entidade, há 32 anos.

Revitalização pronta

    A Casa de Apoio do Cepon, revitalizada na Rua General Bittencourt graças a uma parceria com a Associação Amigos Cleia Beduschi, deve começar a funcionar já nas próximas semanas. A obra, incluindo todo o mobiliário, já está pronta, faltando apenas concluir questões burocráticas como o alvará da Prefeitura e dos Bombeiros. A iniciativa tem por objetivo atender pacientes oncológicos em tratamento fora do seu domicílio, com uma estrutura completa para acolhimento também de familiares e acompanhantes. Um dos destaques são as 9 suítes de isolamento para transplantados de medula óssea.

Ilustração do pintor, desenhista, professor, animador cultural e escritor açoriano Tomaz Borba Vieira, de 83 anos, criada para um de seus muitos livros editados mundo afora. Essa e outras obras do artista poderão ser vistas em Florianópolis numa exposição com a garantia de qualidade de Edson Busch Machado. Anote na agenda: “Sentimento Insular” abre no próximo dia 22, no Café del Mar.

No estado vizinho

     Muito lembrado até hoje pelos telespectadores de Florianópolis, Nader Khalil agora trabalha com sucesso em Curitiba. Passou a atuar na linha de frente de um telejornal local no horário do almoço.

Efervescência cultural

     O produtor e artista visual Anderson Rodrigues, de Florianópolis, desembarca essa semana em sua cidade favorita, Nova York, a qual visita com frequência. Na mala, roupa para o frio que ainda faz lá. “Andy”, como também é identificado fora e dentro do meio artístico, vai, como de costume, aproveitar a viagem para circular pelas exposições de novos artistas em galerias do Soho e Chelsea, onde busca inspiração para criar suas obras por aqui.

Susto grande

   O empresário Orlando Becker deixou a UTI e foi transferido para um quarto do SOS Cárdio após ter passado por uma angioplastia, com a colocação de dois sents. Ele sofreu um infarto em seu escritório de trabalho e foi levado às pressas para o hospital pela sua mulher, Flávia, na última quarta-feira. “Passei por uma revisão geral e completa no motor”, conta, em tom bem humorado. Ainda não foi anunciada previsão de alta.

Poesia que aproxima

   Saiu o terceiro livro do poeta Chico Kuneski, “Choro Dionisíaco”. A obra está em pré-venda no site da Carbo Editora e em breve chega às livrarias. No final de semana, o autor viveu intensa emoção ao presentear a mãe com um exemplar. Os dois não se viam desde 2020 por conta da pandemia.

Desafio nas águas

   O maratonista aquático Maurício Cangiani, paulista radicado em Florianópolis desde 2014, vai enfrentar um desafio inédito nos mares da Ilha de Santa Catarina a partir do próximo dia 23, data do aniversário da cidade. Na Barra da Lagoa, às 6h, ele dará a largada para os 125 quilômetros do Desafio Volta à Ilha de Natação, percurso que completará sozinho, em dias seguidos, utilizando apenas o apoio de caiaques e barco de segurança. “Pretendo nadar de oito a 10 horas diárias e descansar até o próximo dia. A meta é realizar a volta toda entre três e cinco dias, dependendo muito das condições climáticas como chuva, vento, ondulações e maré, além do meu estado físico“, explica.

Território feminino

   "ELAS" é o nome da exposição em cartaz na Florense em São Paulo até o final do mês, com 38 fotografias de arquitetas produzidas por 33 fotógrafas de todo o Brasil. Florianópolis está representada pela arquiteta Andressa Venturini, enquadrada pelas lentes da fotógrafa Mariana Boro. Ambas têm uma parceria consistente e um portifólio extenso de imagens, desde quando Andressa mudou-se para a capital. 

Três canções

    A cantora e médica catarinense Nati Minatti lançou sábado um EP com três músicas autorais nas plataformas Deezer, Spotify e Amazon Music. No mesmo dia, estreou no YouTube um EP audiovisual, produzido por mulheres, com as canções e também com um poema que perpassa as músicas. Nat tem uma história inusitada:  médica e compositora, divide seu tempo entre os palcos e os hospitais. Formada desde 2018, é residente de acupuntura na UFSC, e trabalhou na linha de frente de combate à Covid-19, além de já ter atuado em comunidades indígenas.

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