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Startup apresenta tecnologia blockchain no Summit 2025
Tecnologia aproxima cidadãos, empresas e cooperativas em uma mesma cadeia sustentável

Startup apresenta tecnologia blockchain no Summit 2025
O CEO Eduardo Nascimento destaca que a inovação funciona como um “cartório digital”, emitindo certificados intransferíveis que validam cada operação ambiental. (Foto: Divulgação)

Publicado em 26/08/2025

Entre os dias 27 e 29 de agosto, Florianópolis será palco de um dos principais encontros do ecossistema de inovação do país: o Startup Summit 2025. Em um estado onde quase 80% dos municípios já oferecem coleta seletiva, mas ainda enfrentam desafios para reciclar efetivamente os resíduos, o evento deve reunir 10 mil participantes e mais de 200 palestrantes para discutir tendências e negócios.

A StartUp Minha Coleta, greentech especializada em gestão de resíduos, estará presente com seu CEO, Eduardo Nascimento, que terá um estande no evento para abordar os temas de gestão de resíduos na cidade. A participação da empresa reforça o protagonismo catarinense na agenda sustentável: o estado já mobiliza 90% dos municípios no programa Penso, Logo Destino, mas ainda carece de maior rastreabilidade nos processos de reciclagem, um dos pontos que a startup quer resolver com tecnologia blockchain.

Eduardo Nascimento também participa do encontro para apresentar como a tecnologia blockchain pode ser aplicada na rastreabilidade e na logística reversa de resíduos. A empresa terá um estande no evento, onde vai demonstrar a prática de soluções que permitem acompanhar todo o ciclo do descarte, desde a origem até a destinação final, aproximando cidadãos, empresas e cooperativas em uma mesma cadeia de valor sustentável.

Unindo blockchain e sustentabilidade

Durante o encontro, a StartUMinha Coleta também destacará sua mais recente inovação: uma plataforma baseada em tecnologia blockchain para rastrear, certificar e negociar créditos de logística reversa. Desenvolvida em parceria com a Bitshopp, a solução utiliza tokens não fungíveis (NFTs) e certificados digitais imutáveis para assegurar total transparência nas operações, desde a origem do resíduo até sua compensação ambiental.

A proposta busca resolver um dos maiores desafios do setor: a falta de rastreabilidade e confiança nos processos de coleta. Todas as notas fiscais de créditos ambientais são transformadas em NFTs, que podem ser negociados ou resgatados. Após o resgate, a plataforma emite um certificado intransferível em blockchain, funcionando como um “cartório digital” que valida a operação.

Segundo Eduardo Nascimento, o avanço representa um marco para o setor de resíduos. “A segurança e a rastreabilidade que essa tecnologia traz evitam fraudes como a duplicidade de massa vendida. E, ao nos integrarmos com instituições de verificação, aumentamos a confiabilidade dos dados, permitindo que o mercado compre exatamente o que foi reciclado desde a origem do resíduo”, afirma.

 

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Da redação

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