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São Paulo lidera a retomada do Brasil, por Vinicius Lummertz
Lummertz é secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo e ex-ministro do Turismo

No anúncio do evento, Alan Adler, CEO da F1 São Paulo, João Doria, prefeito da Capital, Ricardo Nunes, e Vinícius Lummertz (Crédito: Divulgação/Governo SP)

Publicado em 17/08/2021

Escrevo esta coluna ainda sob a emoção de estar ao lado do governador João Doria nessa segunda-feira, 16, para anunciar o GP São Paulo de F1 para o mês de novembro, com 100% de público em Interlagos. Será o primeiro grande evento do país desde março de 2020, quando a pandemia foi declarada pela OMS – e isso tem todo o significado para a economia, mas especialmente para Turismo e Viagens. E não vou me furtar de repetir, porque é justo: tudo isso só é possível porque João Doria foi buscar as vacinas e obrigou o presidente Jair Bolsonaro a ceder no seu negacionismo. Aliás, até convidou-o para Interlagos, desde que vacinado e com máscara.     

A estimativa é que a chegada da F1 também reaqueça a economia e gere empregos, colocando a Capital paulista como vitrine a uma imensidão de turistas. Um impacto econômico na cidade de mais de R$ 700 milhões, com mais de R$ 120 milhões em impostos, gerando 8 mil postos de trabalho. Porque turismo faz isto: 76% dos que virão a São Paulo serão turistas, que consumirão museus, parques, gastronomia, compras, entretenimento, bares, casas noturnas.

Mais do que isso: transmissão para 200 países, audiência acumulada de 2 bilhões de pessoas, 500 milhões de fãs do mundo, mostrando a cara de um Brasil vacinado, um Brasil que funciona, um Brasil que nos orgulha. A vontade de viajar, trocar experiências, matar as saudades de estar com gente de todo o país e do mundo, é tanta que há um recorde de vendas. Nunca se vendeu ingressos tão rapidamente: em uma semana acaba o que se levava seis meses para esgotar.

O anúncio da F1 coincide com outra notícia fundamental para todo o país. Desde esta terça-feira, 17, São Paulo inicia nova etapa da flexibilização de atividades no estado. Estabelecimentos em geral poderão funcionar sem restrições de horário e capacidade de 100%, com atendimento às normas previstas no Plano SP. As feiras corporativas e os eventos sociais e culturais também estão liberados para funcionamento, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários vigentes. Casas noturnas e eventos de grande porte continuam proibidos.

As sucessivas melhoras nos índices de saúde e a vacinação acelerada contra a Covid-19, permitiram que Governo de SP inicie a retomada segura e consciente das atividades econômicas. Os setores de comércio e serviços, mais afetados pelas restrições de circulação impostas pela pandemia do coronavírus, poderão retomar o atendimento sem restrições. Os protocolos sanitários, como uso de máscara, higienização e distanciamento continuam obrigatórios em todos os setores.

As exceções são as casas noturnas e espaços de shows de médio e grande porte, que continuam com funcionamento proibido. A reabertura destes estabelecimentos está condicionada aos resultados de eventos modelo sob supervisão das autoridades de saúde e averiguação pelo Centro de Contingência do coronavírus. Já a partir do dia 1º de novembro, quando toda a população adulta do estado deverá estar com o esquema vacinal completo, o Governo de São Paulo permitirá a realização de eventos com público em pé em pista de dança, desde que com controle sanitário e uso de máscara.

Na retomada segura, as regras gerais e setoriais de segurança sanitária continuarão as mesmas da fase de transição e válidas para os 645 municípios paulistas. As prefeituras possuem autonomia para estabelecer normas mais rígidas do que as previstas no Plano SP, de acordo com os índices locais de evolução da pandemia.

Estas são as boas novas de São Paulo para Santa Catarina e o Brasil. Estado bem administrado, com eficiência e respeito à vida e à economia, dá nisso: lidera a retomada nacional.