Saiba quantas empresas do setor existem na Capital
Florianópolis já é amplamente reconhecida como um dos maiores polos em referência em tecnologia do país. Até mesmo fora do Brasil, a Capital já ganha visibilidade com ações como o Floripa Business Hub, em Boston/EUA, em conjunto entre a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) e a Associação Catarinense de Tecnologia de Florianópolis (ACATE), e em missões que tem participado regularmente em eventos internacionais de Inovação e Empreendedorismo, como o Web Summit de Lisboa, o Collision de Toronto e o Festival SXSW de Austin, Texas.
De acordo a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Inovação de Florianópolis, são mais de 4 mil companhias na Capital, especialmente desenvolvedores de software, sistemas para gestão pública, gestão empresarial, sistemas para gestão da saúde, da educação, tecnologias educacionais, fintechs, games, sistemas para gestão de energia, sistemas para controle e gestão em indústrias, sem esquecer as empresas que desenvolvem e fabricam hardware de devices.
Esse destaque é decorrência direta dos ambientes e programas para a geração e desenvolvimento de empreendimentos de base tecnológica existentes em Florianópolis, como os Parques Tecnológicos Alpha e Sapiens Parque, os quatro Centros de Inovação da Rede Municipal (Passeio Primavera, Downtown, Sapiens e SoHo), as incubadoras CELTA e MIDITec, diversas Aceleradoras (Darwin, e Hards entre outras), os Cocreation Lab em número de 6, a Fundação CERTI, as Universidades (UFSC, UDESC, IFSC, entre outras) e a Prefeitura Municipal de Florianópolis, com a Lei de Inovação e o Programa de Incentivo à Inovação.
Florianópolis é o principal polo de desenvolvimento tecnológico no Brasil, seguido por Recife – Porto Digital, Porto Alegre – Tecnopuc, Instituto Caldeira, Belo Horizonte – San Pedro Valley, São José dos Campos – Parque Tecnológico, Santa Rita do Sapucaí – Vale da Eletrônica, Campinas – Fundação Unicamp.
História
Em Florianópolis, o ecossistema de inovação começou no início da década de 80. Foi sonhado no Campus da UFSC, que na época já formava excelentes profissionais, especialmente nas áreas de engenharia e computação, os quais a cidade não conseguia reter, por falta de oportunidades locais.
A criação da Fundação CERTI também remonta à década de 1980 e foi um fator importante na formação do ecossistema, entre outras, com a criação da Incubadora Empresarial Tecnológica (IET), atual CELTA. Nesta mesma época, formava-se a ACATE por iniciativa das primeiras empresas de tecnologia que surgiram, e também da FIESC. Dentro da ACATE nasceu a Incubadora MidiTec, em parceria com o SEBRAE/SC.
Mais tarde, os Governos (municipal e estadual) foram desafiados a contribuir neste processo, que resultou na criação do Parque Tecnológico Alfa, posteriormente, o Sapiens Parque. A Prefeitura e a Câmara Municipal de Florianópolis apoiaram importantes iniciativas, como por exemplo, a Lei de Inovação, criada em 2012 e regulamentada em 2017, o Programa de Incentivo à Inovação (PII) e a Rede de Inovação de Florianópolis, que conta hoje com quatro Centros de Inovação em pleno funcionamento na cidade.
Da redação
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