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O desassoreamento do Rio do Brás, em Canasvieiras, no Norte da Ilha, terá início nesta segunda-feira (2). A ação faz parte de um projeto mais amplo que inclui a revitalização completa das margens, com a instalação de quiosques, bancos, decks para contemplação do espelho d'água e equipamentos para melhorar a oxigenação do ambiente aquático, criando um espaço mais acessível e agradável para reaproximar a comunidade deste espaço.

“Este projeto pretende recuperar um corpo hídrico que por muitos anos foi símbolo de poluição e degradação. A iniciativa visa requalificar o espaço em diversos aspectos, com destaque especial para a recuperação ambiental e benefícios para toda a população que mora no entorno do Rio do Brás”, explica Eduardo Sardá, Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Entre os benefícios previstos estão a redução de alagamentos durante chuvas intensas, já que o leito terá maior capacidade de absorção do excesso de água, e a recomposição da restinga, essencial para o equilíbrio ambiental. Além disso, a construção de uma passarela ambiental garantirá a preservação da área, promovendo a interação sustentável entre a comunidade e o rio.

Nesta primeira etapa, serão retirados 5.800m³ de sedimentos do rio, total que se aproxima de 415 caminhões cheios, com a realização de estudos batimétricos antes e após os trabalhos. Apesar do contrato prever um prazo de seis meses, a expectativa é concluir esta fase em menos tempo, acelerando os benefícios para o meio ambiente e os moradores da região.

A nova área de lazer será construída na margem que acompanha a Rua Murilo Antônio Bortoluzzi, no trecho compreendido entre a ponte do Rio do Brás e a orla da praia de Canasvieiras. A intervenção terá a implantação de um deck de contemplação de aproximadamente 952 m², três quiosques comerciais, novos passeios em concreto e “parklets", com bicicletário, bancos, mesas e vasos para colocação de folhagens e flores.

Outro aspecto importante da obra é a instalação de três aparelhos aeradores dentro da água, cada um com abrangência de 4.500 m². Esses equipamentos, que esteticamente lembram chafarizes, serão responsáveis por aumentar o contato da água com o ar, acelerando a eliminação de compostos indesejados e incorporando oxigênio no rio, com benefícios diretos ao ecossistema local.

Além disso, a iluminação pública da via será reformulada e atualizada para atender ao novo espaço de contemplação. As árvores existentes no terreno serão preservadas, sem necessidade de corte ou deslocamento.

Da redação

Fonte: PMF

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