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Novo feriado em debate acende alerta no comércio da Capital
Entidades representativas do comércio cobram responsabilidade do legislativo diante da proposta de feriado em 25 de novembro

A criação de um novo feriado estadual em 25 de novembro gerou reação de entidades do comércio de Florianópolis, que pedem equilíbrio entre homenagens simbólicas e os impactos econômicos para o setor varejista. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Publicado em 23/04/2025

As lideranças do comércio varejista de Florianópolis manifestaram, nesta semana, preocupação com o Requerimento nº 335/2025, protocolado na Câmara Municipal, que propõe a criação de um feriado estadual em homenagem a Santa Catarina de Alexandria, a ser celebrado em 25 de novembro.

A proposta, de autoria do vereador Diácono Ricardo, foi alvo de manifestação oficial da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas). Em ofício encaminhado ao presidente em exercício da Câmara, João Paulo Ferreira, as entidades pedem ponderação e responsabilidade quanto ao avanço da proposta.

Segundo o documento, assinado pelos presidentes Eduardo Koerich, da CDL, e Marcelo May Philippi, do Sindilojas, a criação de mais um feriado — especialmente em novembro, mês que já conta com três datas de paralisação produtiva — traria impactos negativos à economia local, afetando diretamente o faturamento do setor, a geração de empregos e o dinamismo empresarial da capital catarinense.

O ofício também cita dados da 5ª edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, publicado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que posicionam Florianópolis como a capital mais competitiva do Brasil pelo segundo ano consecutivo. O Estado de Santa Catarina, por sua vez, aparece em primeiro lugar na região Sul e em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo. “Esses indicadores demonstram o quanto o ambiente produtivo catarinense é responsável pelas conquistas sociais e econômicas do Estado. Criar mais um feriado, por mais simbólica que seja a causa, compromete os avanços alcançados com tanto esforço pelo setor empresarial”, ressalta o presidente do Sindilojas.

As entidades ressaltam que não são contra o reconhecimento da data proposta e a sua importância, contudo pedem que o legislativo municipal atue com responsabilidade diante do tema, preservando o equilíbrio entre homenagens simbólicas e a necessidade de manter a atividade econômica ativa e sustentável.

 

 

 

Da redação

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