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Convite negado   

   Ao contrário do que postaram alguns grandes veículos de comunicação nesta semana, o governador Jorginho Mello recusou o convite do ex-governador de São Paulo, João Dória, para o evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Nova Iorque. A informação atualizada é da assessoria de comunicação do Governo de SC. Não é surpresa para ninguém que Dória é um dos maiores desafetos de Bolsonaro que, por sua vez, tem em Jorginho um de seus maiores aliados.

 

Bastião bolsonarista 1

  Com grande destaque, a “Folha de S. Paulo” chamou a atenção, segunda-feira, por reportagem dizendo que "Santa Catarina vira principal bastião do bolsonarismo após derrota nacional". Alguns leitores reagiram, como o paulistano Vinicius Chaves: “Com todo o respeito, sei que há lá pessoas dignas, honestas e trabalhadoras, mas está aí um dos lugares que só boto o pé se for obrigado. Por opção jamais”.

 

Bastião bolsonarista 2

   Mário Garcia, de Florianópolis, escreveu: “A par de ser um dos Estados mais desenvolvidos do Brasil, opção de residência e vida de migrantes de todo país, abriga, sim, uma sociedade tradicionalmente conservadora que, como quase metade do eleitorado brasileiro, não esqueceu dos erros e malfeitos dos governos petistas. A pecha de que se trata de um abrigo de nazistas é, certamente, uma bobagem”. Duas opiniões que merecem reflexão.

 

Guerra digital

    Governo e oposição se preparam para a batalha digital que se travará na CPMI de 8 de Janeiro no Congresso. Não há ninguém de SC escalado na parte do governo, mas na oposição, sim, ainda numa espécie de suplência. São os senadores Jorge Seif (PL) e Esperidião Amin (PP), que estão no ranking dos 15 mais influentes nas redes sociais, conforme monitoramento da Genial/Quaest. Seif está em 10º e Amin em 12º. Na cabeça, Renan Calheiros (MDB-AL).

 

Privilégio

   O Ministério Público e o TJ-SC não gostaram nem um pouco e mandaram fazer apuração imediata, diante de informação de que o prefeito afastado de Tubarão, Joares Ponticelli, estaria recebendo visitas na cadeia de Criciúma, onde está preso. Querem a lista de quem esteve com ele.

 

Sumiço

   O governo estadual, especialmente o dedicado pessoal da Saúde, não esconde a decepção: cerca de 30% das pessoas listadas e agendadas para fazer cirurgias eletivas, todas programadas, não aparecem nos hospitais e clínicas e não dão nenhuma satisfação ou explicação. Exceções à parte, não há como qualificar tão egoísta atitude, já que muitos deixaram de ser atendidos. Não há um regramento sobre como proceder sobre isso. Mas deveria, e urgente. Que tal empurrá-las para os confins da fila ou mesmo não mais atendê-las? É o que merecem.

 

Futuro de Moisés

   O ex-governador Carlos Moisés sabe que tem um potencial enorme para permanecer na política catarinense, e no andar de cima. Como presidente do Republicanos em SC, seu planejamento político futuro tem 2026 como meta. Voltar a disputar o Executivo estadual ainda está em segundo plano; por enquanto e mais modestamente, se contenta se conseguir disputar uma vaga no Senado ou na Câmara dos Deputados.

 

Segurança escolar

   Nesta quarta-feira a Assembleia Legislativa promove o primeiro encontro do Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar (Comseg Escolar), para discutir as diretrizes e calendário de atividades do projeto de lei legislativo, que está sendo construído de maneira conjunta com 24 entidades. É importante destacar o que diz o presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB): “Além da questão da segurança, vamos também debater sobre as causas dos atos violentos; precisamos encontrar a raiz do problema, dar atenção a questões pedagógicas e de saúde mental e agir principalmente na prevenção”. Bem melhor assim que só pensar em segurança armada no ambiente escolar.

 

Prêmio

    O escritor baiano Cyro de Mattos acaba de receber o Prêmio Internacional Casa de las Américas pelo livro "Infância com Bicho e Pesadelo e Outras Histórias". Recebeu os parabéns do catarinense Deonísio da Silva, que foi agraciado com o mesmo prêmio em 1992, como o romance "Avante, soldados: para trás", atualmente incuido no Programa Nacional do Livro Didático, programa do  Ministério da Educação do Brasil que avalia e distribui milhares de livros didáticos, pedagógicos e literários.

 

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