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Inflação volta a subir em Florianópolis, de acordo com índice da Udesc Esag

Preços das passagens aéreas tiveram alta de 9,52% (Foto: Reprodução/Internet **Clique para ampliar

Publicado em 31/10/2022

O Índice de Custo de Vida (ICV), que mede a inflação de produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis, voltou a ter variação positiva em outubro (0,10%), depois de três meses com números negativos: julho (-0,22%), agosto (-0,60%) e setembro (-0,19%). A inflação em 2022 está em 3,5%, enquanto o acumulado em 12 meses caiu para 5,06%.

Os preços que mais puxaram o índice de outubro para cima foram os ligados aos transportes (alta de 0,61%) que correspondem a mais de um quinto do orçamento das famílias. O grupo Alimentação e Bebidas, que consome pouco mais de um quinto do que as famílias gastam mensalmente, em média, ficou praticamente estável (0,04%).

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O ICV é calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag). O índice é publicado regularmente há mais de 50 anos.

Transportes e alimentação

A alta de 0,61% no grupo transportes foi puxada principalmente pelos aumentos das passagens aéreas (9,52%) e da gasolina (0,88%). Na média, no entanto, os combustíveis acabaram ficando mais baratos (-0,92%), por causa das reduções nos preços do etanol (-6,26%) e do diesel (-1,38%). Também houve alta nos preços dos veículos (0,87%).

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A pequena variação dos alimentos se deu por causa de um equilíbrio entre uma alta nos preços das refeições consumidas fora de casa (0,33%) e queda nos preços dos produtos comprados em feiras e supermercados (-0,15%).

Entre os preços que mais caíram estão os das hortaliças e verduras (-3,46%), leites e derivados (-1,66%) e carnes (-1,62%). Por outro lado, houve alta em alguns produtos, como tubérculos, raízes e legumes (8,60%) – com destaque para o tomate (16,9%), cebola de cabeça (9,7%) e batata inglesa (5%).

Outros preços

Entre os grupos de preços pesquisados, além dos transportes, houve alta nas despesas pessoais (0,41%), educação (0,22%) e nos serviços de comunicação (0,57%). Tiveram queda em outubro os artigos de residência (-1,27%) e o vestuário (-0,27%). Ficaram praticamente estáveis, além da alimentação, habitação (0,01%) e saúde e cuidados pessoais (-0,04%).

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 31 de outubro.

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A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (de junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

Da redação

 

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