Floripa em Dobro alegou problemas com terceirizada, mas precisou ir ao PROCON se explicar
Venda da 3ª edição do tour gastronômico teve instabilidades na plataforma de apoio e consumidores podem ter sido prejudicados

Tiago Ribeiro, criador do projeto gastronômico Floripa em Dobro, se pronunciou nas redes sociais após uma série de problemas enfrentados pelos consumidores no lançamento da 3ª edição do tour. No vídeo, ele apresentou o posicionamento da empresa e esclareceu os motivos das falhas.
Nesta edição, o pacote foi vendido por R$ 249,90. No entanto, a abertura das vendas, às 17h de domingo, foi marcada por instabilidades que prejudicaram o acesso dos participantes.
Em sua fala, Tiago Ribeiro explicou que o problema foi causado por uma falha nacional no sistema Pix, que afetou a plataforma de pagamentos Pagar.me, terceirizada pela empresa. Segundo ele, a instabilidade impediu que os dados dos compradores fossem repassados corretamente à organização. “Ficamos totalmente às cegas. As compras eram feitas, mas a plataforma não informava quem havia pago, nem transferia o valor para a nossa conta. E, para piorar, descobrimos que a empresa não oferece suporte aos fins de semana”, relatou.
O idealizador informou que a Floripa em Dobro já iniciou os reembolsos aos clientes que pagaram duas vezes e que os demais usuários devem reiniciar o aplicativo para acessar os cupons normalmente. Ele também afirmou que o contrato com a Pagar.me será encerrado e que a empresa tomará medidas judiciais. Já a Pagar.me, por sua vez, declarou que está avaliando a situação junto à equipe responsável e reforçou seu compromisso com a qualidade dos serviços prestados.
Diante das falhas no serviço, a Floripa em Dobro foi notificada na segunda-feira (16) pelo Procon de Florianópolis, que estabeleceu o prazo de 48 horas para que fossem apresentadas explicações sobre a promoção e as medidas adotadas para atender os consumidores prejudicados. No fim da tarde desta quarta-feira (18), cumprindo o prazo estipulado, a empresa entregou sua defesa administrativa, que agora está em análise pela Diretoria do Procon. Caso a resposta seja considerada insuficiente, a empresa poderá ser incluída no Cadastro de Reclamações Fundamentadas e sofrer sanções conforme a legislação.
Da redação
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