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Festival transforma feriadão em palco do sapateado
De 30 de abril a 4 de maio, Floripa será o centro latino-americano do tap dance, com oficinas, shows, debates e inclusão social

O Festival Internacional de Sapateado - Floripa Tap chega à 14ª edição com programação gratuita em vários pontos da cidade, oficinas com grandes nomes da dança mundial e ações sociais que ampliam o acesso à arte. (Foto: Divulgação)

Publicado em 26/04/2025

Entrando em sua 14a edição, o Festival Internacional de Sapateado - Floripa Tap terá três sapateadores internacionais, renomados artistas do Brasil e uma extensa programação gratuita no próximo feriadão, de 30 de abril a 4 de maio, na capital de Santa Catarina. “Convidamos todo o estado a participar deste evento que tem desempenhado um papel essencial na difusão e valorização da dança, em especial do sapateado no Brasil”, destaca Marina Coura, idealizadora do Floripa Tap.

Entre os convidados internacionais estão Daniel Borak, suíço referência do tap dance, que tem uma vasta formação na Zurich School of Dance and Theatre. Diretamente dos Estados Unidos, Maud Arnold, a madrinha do Floripa Tap, membro do Syncopated Ladies, grupo que viralizou com seus tributos lendários a Prince e Beyoncé, uma das fundadoras da Chloé and Maud Foundation, que apoia projetos de dança ao redor do mundo, inclusive um na Grande Florianópolis. E também Bril Barrett, fundador do “Madd Rhythms” e eleito um dos principais performers de Chicago (EUA).

O evento consolida-se como um dos mais importantes da América Latina e terá uma programação gratuita no Palco do Floripa Airport e em diversos pontos da cidade, aulas com inscrições no Hotel Sesc Cacupé e na Praia da Joaquina, além da venda de ingressos para a Noite de Gala no CIC, única apresentação paga do evento. 

Na segunda (28) e na terça (29) haverá ações sociais com aulas na comunidade para cerca de 300 crianças e adolescentes - no Cedep e na Casa São José, pela manhã e à tarde (das 10h às 12h e das 13h às 14:30h), com a presença de artistas internacionais e nacionais. E também haverá o Seminário Racialidade na Dança na quarta - dia 30/04, das 13h às 15h, gratuitamente, bastando se inscrever no site do evento. Terá interpretação em Libras e transmissão ao vivo pelo Instagram do FT.

O festival também valoriza a produção nacional, reunindo artistas de destaque que vêm transformando a cena do sapateado no Brasil:

Ana Gori, representante do movimento negro no tap dance e criadora do festival Tap is Black.
Diego Tavares, premiado coreógrafo e cofundador do House Dance Floripa.
Mariana Castro, com passagens por grandes companhias e formada em Produção Cultural.
Rebeca Pereira, diretora do Based in BXD, que democratiza o acesso à dança na periferia.
Rubens Oliveira, vencedor do prêmio APCA com o espetáculo Subterrâneo, da Gumboot Dance Brasil, conhecido por suas fusões entre dança, estética e tecnologia.
Vivian Shimizu, pedagoga e pesquisadora da conexão entre House Dance e Tap Dance.
Yasmin Bogo, professora e coreógrafa que investiga o impacto da branquitude na história do sapateado como arte preta no Brasil.
Dandara Manoela, cantora e compositora reconhecida como uma das grandes vozes da Música Preta Brasileira.
E, claro, Marina Coura, idealizadora do Floripa Tap, diretora da Cia Trupe Toe e da Garagem da Dança, cuja pesquisa busca integrar o tap dance às linguagens rítmicas brasileiras.

 

 

 

Da redação

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