Estudantes fazem placas sobre conscientização animal em trilhas da Capital
Crianças do 1º e 2º ano da Escola Básica Municipal da Costa da Lagoa, em Florianópolis, produziram frases e desenhos para placas de conscientização sobre a não alimentação de animais silvestres. A colocação dessas placas aconteceu nessa sexta-feira, 10, em locais da comunidade e de trilhas e mata, em uma ação de educação ambiental feita na Costa da Lagoa. O trabalho foi feito após relatos da comunidade da Costa da Lagoa de que macacos-prego, que são animais silvestres, estavam entrando em residências em busca de alimentos.
A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), Paerv, Ufsc, Projeto Fauna Floripa, Instituto Espaço Silvestre, Coperbarcos e Associação dos Restaurantes, explicaram para as crianças a importância da preservação e cuidados com os animais silvestres. A ação incentivou a autonomia dos estudantes através da atividade de ilustração de placas que serão grandes instrumentos de educação ambiental. Algumas das frases feitas pelos alunos foram: “Preste atenção, macaco não come a nossa alimentação”, “Eu gosto do macaco, eu na trilha e ele no mato”, “Caminhar na trilha é um prazer! Alimento ao macaco você não deve oferecer. Com nossa comida ele pode adoecer!”.
Alimentar animais silvestres traz muitos malefícios, tanto aos animais quanto à população. Os animais silvestres quando alimentados com comida humana mudam seu comportamento, ficam sedentários, transmitem doenças, tornam-se agressivos além de afetar a sua sobrevivência e reprodução.
Muitas pessoas acreditam que não estão prejudicando os animais quando os alimentam, porém os animais silvestres acabam se afastando da sua função ecológica quando alimentados com comida humana, como explica o chefe do Departamento de Educação Ambiental da Floram, Mauro Manoel da Costa, “O macaco-prego é uma espécie nativa de Florianópolis. Eles possuem uma alimentação diversificada, se alimentando de frutos, folhas, flores, insetos e pequenos vertebrados. Não é saudável dar a eles os nossos alimentos, pois podem gerar doenças nesses animais. Os macacos se aproximam das residências pois existe oferta fácil de alimentos nos lixos e ofertados pelas pessoas. Precisamos conscientizar a população de que não é uma prática saudável.”
Da redação
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