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Capital terá mais estabilidade na distribuição de energia elétrica, de acordo com a Celesc

A expectativa é de que as novas linhas entrem em operação a partir de abril de 2022 (Foto: Maurício Vieira/Secom)

Publicado em 01/11/2021

Duas novas linhas de distribuição que vão se conectar à nova Subestação de Fronteira Ratones, no Norte da Ilha, em Florianópolis, já estão em obras pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). As duas linhas possuem tensão de 138 kV, e terão aproximadamente cinco quilômetros de extensão. O investimento da empresa para executar a obra é de R$ 61 milhões.

Os trabalhos para a construção das linhas da Celesc iniciaram assim que a licença ambiental de instalação foi concedida pela Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram), no último dia 15 de outubro. A expectativa é de que elas estejam aptas para entrar em operação a partir de abril de 2022. As linhas de distribuição estão sendo construídas com um trecho de aproximadamente 2,7 quilômetros de extensão, em circuito aéreo, e em um trecho de aproximadamente 2,16 quilômetros em circuito isolado e subterrâneo.
 
Segundo o diretor de Distribuição da Celesc, Sandro Levandoski, a implantação da Subestação Ratones e das linhas associadas irá eliminar os riscos de corte de carga no atendimento à Ilha de Santa Catarina, tanto em regime normal de operação quanto em casos de contingências, garantindo mais confiabilidade no abastecimento para a capital do estado. Além disso, a entrada em operação da subestação, que operará em tensões de 230 e 138 kV, representará um aumento na capacidade nos sistemas de energia elétrica que atendem à Ilha de Santa Catarina, passando dos atuais 1.284 MVA para 1.584 MVA - um aumento de aproximadamente 23% de capacidade instalada.
 
Esse reforço representará uma diminuição dos carregamentos das linhas e equipamentos no restante dos sistemas elétricos da região metropolitana, melhorando o atendimento em toda a Grande Florianópolis.
 
Ainda de acordo com a Celesc, a ampliação e reconfiguração dos sistemas elétricos com a nova subestação também contribuirá para a redução nas perdas técnicas da companhia. Esse ganho representará uma diminuição de perdas anuais de cerca de 5,0 % no sistema de alta tensão e de aproximadamente 1,2% no total de perdas técnicas da Celesc Distribuição, representando uma economia de aproximadamente R$ 4,5 milhões por ano.
 
Sobre a Subestação Ratones e as linhas de distribuição associadas
 
A Subestação Ratones 230/138kV será uma nova subestação de fronteira da Rede Básica do SIN (Sistema Interligado Nacional) com a Celesc Distribuição, e está sendo construída na região Norte da Ilha de Santa Catarina, no bairro de Ratones, em Florianópolis.
 
Os empreendimentos em construção viabilizarão o terceiro ponto de conexão entre os sistemas elétricos de abastecimento da região insular da capital catarinense e o SIN. O vencedor do leilão da Aneel para as obras de construção da subestação foi o Consórcio Colúmbia, formado pelas empresas Transmissoras TAESA e ISA-CETEP. Enquanto o consórcio é responsável pelas obras da subestação e das linhas de transmissão em 230.000 Volts, cabe à Celesc a construção das linhas de distribuição em 138.000 Volts que vão se conectar a ela.
 
“Os estudos que deram origem à SE Ratones foram executados em conjunto pela equipe de planejamento da Celesc e a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME)”, explicou o engenheiro Ricardo Hinnig da Silva, gerente da Divisão de Planejamento do Sistema Elétrico da Celesc.
 
Mais conexões com a Rede Básica
 
A Subestação Ratones é mais uma das obras de rede básica de fronteira, fruto do trabalho de planejamento de longo prazo da Celesc, em parceria com os demais agentes do setor elétrico. Além dela, estão em fase de implantação mais cinco novas subestações de Rede Básica de Fronteira em Santa Catarina: SE 230/138/69kV Tubarão Sul, SE 525/230/138kV Joinville Sul; SE 230/138kV Jaraguá do Sul; SE 525/230/138kV Itajaí 2 e SE 230/138kV Indaial. Todas essas obras trazem relevantes benefícios para o estado, garantindo o atendimento adequado para a sociedade catarinense. 

Fonte: Celesc

Da redação

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