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O olhar certeiro para a moda

Fernando Souza (Crédito das fotos: HBN/Imagem da Ilha) **Clique para ampliar

Publicado em 29/09/2021

O convívio com a moda começou muito cedo. Ainda criança, Fernando Antônio de Souza acompanhava o trabalho da mãe, que era costureira e sua grande inspiração. Com o passar dos anos e algumas experiências profissionais em outras áreas, como garçom e vendedor em uma loja de armarinhos, ele viu acender a ideia de retornar àquele universo de sua infância, ao saber que a irmã Maria Isabel abriria uma loja de roupas. “Como eu também me identificava com a moda, me juntei a ela e foi aí que iniciei pra valer a minha trajetória no mundo da moda”, relembra ele, hoje com 57 anos. O irmão Sirth também entrou como sócio, formando a irmandade da moda em Florianópolis.

E lá se vão 36 anos. Tudo começou no Centro Comercial ARS, na Rua Felipe Schmidt, no centro da cidade. Na época, o local era conhecido como o shopping da cidade, pois não existia outro. Lá, as lojas Tocaia e Primeiro Pé traziam para a capital catarinense as tendências das melhores marcas da época. A primeira comercializava roupas de marcas como Triton, Forum, Patachou, dentre outras que eram as queridinhas da época. A segunda loja, de sapatos, trabalhava com marcas como Candida Andrade, Company, Zeppelin, e trazia as novidades em primeira mão, como os solados tratorados, aclamados por homens e mulheres nas décadas de 1980 e 1990.

“Nessa época, nós fazíamos as compras com representantes aqui mesmo na cidade, e muitas vezes fazíamos o complemento dessa compra através da pronta entrega em São Paulo, que é nos Jardins até hoje, ou no Rio de Janeiro, na Visconde de Pirajá, 550, em Ipanema”, conta.

Após alguns anos, as lojas do ARS foram fechadas, pois uma nova fase começava. Foi então que vieram as lojas Calcanhar de Aquiles, Essstrondo e Bel da Terra, com o foco em oferecer as últimas tendências da moda feminina através de looks completos: roupas, calçados e acessórios. As lojas estão localizadas em áreas nobres da cidade. A primeira na Travessa Stodieck, próxima ao Beiramar Shopping; a segunda, na Rua Almirante Lamego; e a terceira, na Avenida Rio Branco, esquina com a Osmar Cunha.

Qual é o segredo para se manter na atividade há tantos anos? Fernando conta: “Nós pesquisamos muito e estamos sempre antenados nas tendências da moda. Mas o nosso diferencial está também no atendimento, pois temos esse compromisso com o cliente, que está em primeiro lugar. Temos o compromisso de acalentá-lo da melhor forma e também oferecer a ele o melhor da moda e do estilo, com roupas boas a preços justos. Esse é o grande diferencial, além do conceito que tentamos emitir em nossas lojas, é o nosso compromisso com o cliente. Isso é a nossa verdadeira alma”, diz.

Fernando Antônio de Souza em frente à Calcanhar de Aquiles, referência de moda Há 28 anos em Florianópolis

Da mãe, os irmãos herdaram os valores que os mantêm unidos na vida pessoal e na vida profissional. “A nossa mãe foi uma pessoa que nos ensinou que a união e o respeito mútuo são de suma importância”, destaca. Fernando também lembra que o gosto dele e de seus irmãos na hora de escolher as mercadorias, é muito parecido, o que facilita o processo.

Atendimento premium

O bom gosto dos irmãos é a marca registrada das lojas. Por isso, as clientes confiam neles na hora de escolher os modelos de roupas, sapatos e acessórios. “Quando vamos às compras, já sabemos que determinada roupa vai se adequar àquele tipo de corpo, àquela pessoa. Esse é um trunfo que somente quem convive verdadeiramente com os seus clientes tem. Nós estamos diretamente ligados aos clientes, dentro e fora da loja”, conta Fernando Souza.

Essa cumplicidade foi essencial durante os dias de pandemia. “Tivemos muito apoio de nossos clientes. É claro que alguns não compareceram às lojas porque estavam com medo, reclusos. Mas, grande parte continuou frequentando”, celebra. A busca por roupas mais confortáveis para o dia-a-dia, os modelos “comfy”, viraram tendência durante a pandemia e ganharam espaço na Calcanhar de Aquiles e Essstrondo. “Tivemos que nos adequar a essa nova realidade”, diz.

Da redação

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