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Vendas diretas: Fenabrave se posiciona contra
Presidente da entidade defende que as transações ocorram “exclusivamente” por meio das concessionárias

José Maurício Andreta Jr. lembrou que há mais de 7.300 concessionárias que, juntas, empregam, diretamente, 310.000 pessoas, em mais de 1.000 municípios, em todos os estados brasileiros, e respondem, sozinhos, por 5,13% do PIB Nacional (Foto: Reprodução/ Auto Indústria) **Clique para ampliar

Publicado em 30/05/2023

A Fenabrave emitiu nota oficial deixando claro ser contra a adoção de venda direta para o consumidor comum como forma de reduzir o preço do carro além dos descontos de 1,5% a 10,96% que serão aplicados a partir da redução das alíquotas de IPI, PIS/Cofins.

A MP (medida provisória) sobre os novos índices de impostos será publicada após análise a ser feita pelo Ministério da Fazenda em 15 dias a partir da quinta-feira, 25, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com representantes do setor.

“A Federação, que participou das tratativas junto ao governo, espera que o projeto expanda a base de consumo de carros 0 km no País, por meio do repasse da redução tributária, que será obtida pelas montadoras, aos consumidores, além de uma possível ampliação do crédito. Para isso, a entidade afirma que a comercialização dos veículos deve ser realizada, exclusivamente, por meio das concessionárias de veículos existentes no Brasil, a fim de garantir que o benefício fiscal chegue, efetivamente, ao consumidor final”.

Montadoras: Estudo de Medida Provisória autoriza venda direta

O presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr., lembrou que há mais de 7.300 concessionárias que, juntas, empregam, diretamente, 310.000 pessoas, em mais de 1.000 municípios, em todos os estados brasileiros, e respondem, sozinhos, por 5,13% do PIB Nacional. “Realizamos não só a distribuição de veículos, como também respondemos pela manutenção dos mesmos. Somos o elo que garante atendimento de milhões de consumidores em todo o território nacional e isso é um direito que o cliente não irá perder”, ponderou empresário na nota divulgada na noite de sexta-feira, 26.

Ele garantiu, ainda, que as concessionárias estão se preparando para atender a esta nova demanda e para receber reservas dos consumidores. “Estamos confiantes no esforço do governo federal em potencializar o acesso ao carro zero e as concessionárias estarão vigilantes para que os benefícios cheguem ao consumidor final. A redução de preços, que será permitida pela diminuição do IPI e PIS/Cofins, cuja comercialização se dará, no nosso entendimento, exclusivamente por meio das concessionárias, que são o efetivo elo de atendimento e prestação de serviços do mercado, prestigia a população brasileira e impulsiona a renovação da frota nacional rumo à modernização tecnológica, à segurança do trânsito e à descarbonização ambiental”.

Fonte: Auto Indústria

Da redação

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