00:00
21° | Nublado

Segundo semestre “salva” as exportações de veículos
País fechará 2024 com mais de 402 mil embarques, pequena redução de 0,3%

Com leve recuo em 2024, o setor automotivo prevê expansão de 6,2% nas exportações para o próximo ano. (Foto: Divulgação)

Publicado em 14/12/2024

O Brasil vai encerrar o ano com mais de 402 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados. A projeção da Anfavea, revelada nesta quinta-feira, 12, indica assim oscilação negativa de 0,3% sobre os embarques efetivados no ano passado. Em valores, também estabilidade, com estimados US$ 10,9 bilhões de faturamento, somente 0,2% a mais.

De janeiro a dezembro terão passado pelos portos rumo a outros países perto de 381 mil veículos leves e 22 mil pesados. Para 2025, a entidade que congrega os fabricantes projeta 6,2% a mais: 428 mil unidades, sendo 405 mil leves e 23 mil pesados.

O desempenho de 2024 não desagradou totalmente as montadoras. Na verdade, representou até alívio perto do que o setor vislumbrava após um primeiro semestre sofrível, aquém das expectativas.

A partir de julho, os negócios nos mercados externos reagiram acima até do esperado. Se de janeiro a junho o País exportou 165 mil veículos, chegará a 238 mil nos últimos seis meses — 39,3 mil só em novembro —, um salto de 44,2%.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, é objetivo e não faz mistério: a recuperação diante do fraco número de embarques do primeiro semestre se deu meramente pelo rápido aumento da demanda no mesmo período nos principais mercados de destino dos veículos brasileiros.

O dirigente destaca sobretudo a Argentina, que aumentou as compras no acumulado do ano em 39%, para 140,5 mil unidades, recuperando a condição de maior mercado consumidor, responsável por 40% de todos os veículos exportados pelo Brasil até novembro.

No ano passado, o país vizinho absorveu, em onze meses, 107,7 mil veículos, equivalentes a fatia de 27%, a segunda maior. O México liderou com 127,7 mil, 32% do total. Este ano, porém, as compras mexicanas limitaram-se até agora a 95 mil unidades, 25%.

O pequeno Uruguai comprou de janeiro a novembro 34,8 mil veículos do Brasil, crescimento de 14%, e superou por pouco a Colômbia (33,4 mil) na terceira colocação.

A forte recuperação dos maiores mercados no segundo semestre (veja quadro), não impedirá, contudo, que alguns encerrem o ano com quedas significativas.

A Argentina, novamente, é o melhor exemplo. Até novembro, as 391,6 mil unidades negociadas lá representaram recuo de 9,1% ante 2023. No Chile (274,4 mil) o decréscimo é de 4,3%, enquanto no Peru (141 mil), de 9%.

O presidente da Anfavea, porém, chama a atenção para a queda de participação de produtos brasileiros nos países da região, mesmo com o aumento de vendas. Na Argentina, é de 38,2%, na Colômbia, 19%, no México, 7%, no Peru, 6,9% e no Chile, 6%.

 

 

Da redação

Fonte: AutoIndústria

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI