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Com T-Cross na ponta, Volkswagen encosta na líder Jeep
Diferença entre as duas marcas foi de apenas 4 mil unidades no primeiro semestre

O SUV da Volkswagen também seguiu à frente do segmento após os seis primeiros meses, com 32 mil emplacamentos (Fotos: Auto Indústria/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 25/07/2023

O segmento de SUVs terá um segundo semestre de combate ainda mais direto e intenso entre Jeep e Volkswagen pela liderança das vendas. A marca estadunidense, hegemônica desde que começou a produzir, aqui, em 2015, nunca esteve tão ameçada como neste ano.

Vencidos os primeiros seis meses, a Jeep acumulou 63,4 mil unidades negociadas ou 18,4% do segmento. A segunda colocada Volkswagen foi superada por bem pouco, já que conseguiu 59,3 mil emplacamentos, frota equivalente a 17,3%.

A diferença de cerca de 4 mil veículos  — 1,1 ponto porcentual — representa apenas 10 dias de vendas da Volkswagen, que liderou o segmento em junho, com 12,1 mil licenciamentos, contra 9,8 mil unidades dos modelos da Jeep.

O Compass chegou a 30,3 mil emplacamentos, permanecendo na segunda posição


Os números acumulados no primeiro semestre comprovam que a vida da Jeep não será nada fácil até o fim de 2023. Só em junho o T-Cross somou 7,3 mil emplacamentos ante 4,4 mil do Jeep Compass, que ficou na quarta posição, atrás do Chevrolet Tracker (4,9 mil) e Hyundai Creta (4,6 mil).

O SUV da Volkswagen também seguiu à frente do segmento após os seis primeiros meses, com 32 mil emplacamentos. O Compass chegou a 30,3 mil, permanecendo na segunda posição, mas por bem pouco, somente 400 unidades a mais do que o Creta (29,9 mil), que superou o Tracker (29 mil) também por pequena margem.

A categoria de SUVs, a maior do mercado brasileiro de veículos de passeio, responsável por 47% dos negócios, ultrapassou 343,6 mil unidades de janeiro a junho, crescimento de 8,2% sobre igual período do ano passado.

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Com 59,3 mil veículos, a Volkswagen evoluiu acima disso na mesma comparação, perto de 11%, enquanto a Jeep enfrentou bem mais dificuldades para manter suas entregas aos clientes finais. Fez isso 63,4 mil vezes, recuo de 3,5% diante do resultado alcançado nos primeiros seis meses de 2022.

Ou seja, enquanto a curva da primeira colocada apontou para baixo, a da segunda foi no sentido inverso. Há boas possibilidades que se cruzem ainda no terceiro trimestre, o que seria algo inédito.

Fonte: Auto Indústria

Da redação

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