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A BYD não confirmou, mas foi ela a marca chinesa a pleitear Imposto de Importação menor para carros desmontados SKD e CKD, pleito contestado nesta semana pela Anfavea e que também não tem apoio da Abeifa, segundo reportagem do Guia do Carro publicada nesta sexta-feira, 11, no Portal Terra.

Em entrevista ao jornalista Sérgio Quintanilha, o presidente da Abeifa, que representa os importadores, inclusive a BYD, além de alguns fabricantes locais, Marcelo Godoy, deixou claro que o pedido de redução da tarifa de importação para veículos CDK e SDK  não é um pleito da entidade que preside, mas sim da montadora.

“Eu entendo que para ter benefício de imposto no Brasil, toda a produção tem que ter fases do processo construtivos incorporadas na sua construção”, disse o executivo. “Se você tem uma planta que produz 100% aqui ou a maioria do processo, você é elegível. Se você simplesmente faz uma montagem, eu não entendo que deveria ser elegível a uma redução de imposto”.

O processo de montagem é justamente o que a BYD se propõe a fazer em Camaçari, BA, onde está construindo uma linha de montagem que vai funcionar a partir de unidades SKD e CKD vindas da China.

A marca chinesa encaminhou pleito ao governo federal pedindo que as tarifas de importação de veículos elétricos e híbridos plug-in sejam reduzidas para 10% no caso de SKD e em 5% em se tratando de CKD.

Apesar de apoiar a Anfavea no caso específico deste pleito referente a carros desmontados, a Abeifa não concorda com outra reivindicação da entidade das montadoras, aquela referente à antecipação dos imposto de importação dos veículos eletrificados.

Nessa caso,  defende a manutenção do cronograma atual, com recomposição gradativa da alíquota de 35% ao longo deste e do próximo ano.

Da redação

Fonte: AutoIndústria

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