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A resposta sempre será diferente, dependendo de quem faz o uso cotidiano do espaço. Uma coisa é certa, esta área íntima da casa ganhou protagonismo durante o período de isolamento social. Teve até casos de pessoas que encontraram no ambiente a privacidade que não tinham no restante da casa.

Comportamentos à parte, a designer de interiores especializada em neuroarquitetura, Luciana Gibaile fala sobre o assunto. Avessa à ideia de padronizar as subjetividades num único molde, a profissional foca sua atenção na rotina da/o morador/a. E a/o questiona sobre os usos neste ambiente da casa.

"Os banheiros e salas de banho se transformaram em espaço de relaxamento e intimidade. Muito além das questões técnicas como aflorar os sentidos com a iluminação, os sons que acalmam o corpo, as cores por meio da cromoterapia. Temos muitos recursos no mercado para trabalhar, mas é fundamental que as escolhas façam sentido na vida das pessoas", explica a designer.

Por experiência própria com clientes, Luciana já teve que projetar um espaço para pessoas com hábitos totalmente inusitados. Como o morador que adora ler na imersão de uma banheira quentinha. Ou mesmo um casal que solicitou as funções duplicadas no cômodo, garantido momento juntos, porém com uso privado. Cada bagunça no seu lugar.

Da redação

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