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De acordo com a Brain Inteligência Estratégica, 46% dos brasileiros têm a intenção de comprar um imóvel nos próximos dois anos. O número é 15% mais alto do que o verificado na mesma pesquisa em agosto de 2023. Mas, essa é uma decisão que pode gerar uma série de dúvidas. Afinal, trata-se de um bem, em geral, com valor mais elevado, e de uma mudança que vai impactar a vida do comprador e da sua família de diversas formas.

Por isso, antes de concretizar a compra, é importante prestar atenção em algumas questões, indica o franqueado da Apolar Seminário, Josué Dias. Há cerca de 15 anos no mercado, ele indica que o primeiro e mais importante passo é saber a real capacidade de investimento nesse novo bem.

“Pode ser frustrante fazer uma simulação de financiamento de um imóvel de determinado valor e, ao verificar na prática, não ser possível concretizar essa compra. É sempre melhor ter ideia da sua situação, do valor que vai poder dispor, para então definir o tipo e a localização do imóvel”, orienta.

Localização é importante

Com a questão financeira resolvida, é hora de pensar na localização. O franqueado da Apolar coloca esse atributo como um dos mais importantes na hora da escolha, já que impacta diretamente na valorização do bem.

Nesse caso, ele indica até mesmo a aquisição de um imóvel mais antigo, que possa ser revitalizado e ganhar ainda mais valor de mercado. “A localização em si é algo que não pode ser alterado, mesmo em um imóvel mais novo”, reforça.

É fundamental que se perceba a vizinhança ao redor, se há serviços e comércios essenciais na região que sejam relevantes para o proprietário. Outro ponto importante e que pode indicar valorização é a quantidade de empreendimentos já construídos ou em construção no local.

Por outro lado, muita densidade pode indicar futuros problemas de trânsito. Então, o interessado deve pesquisar ruas e acessos próximos à região.

Atributos do imóvel e do condomínio

Dias lembra que os apartamentos mais centrais e mais bem localizados, em geral, são mais antigos. Isso pode significar a necessidade de reformas, mas também a existência de uma metragem maior.

Outra questão importante, segundo ele, é pensar na quantidade de atributos necessários para o interessado. “Imóveis mais antigos terão, no máximo, um salão de festas, contrastando com a infinidade de atrações de um condomínio-clube, por exemplo”, diz.

Já se a opção é por um condomínio que tenha quadras poliesportivas, piscinas e outras áreas de lazer, o comprador pode ter que pagar um valor mais alto de taxa condominial.

Atenção às questões burocráticas

Finalmente, Josué reforça a importância de procurar imobiliárias e corretores credenciados, que podem orientar durante todo o processo. “Principalmente a parte da documentação do imóvel, da oferta de opções dentro das preferências do comprador, diversos fatores que podem evitar a frustração em um momento tão significativo”, orienta.

Da redação

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