00:00
21° | Nublado

3 itens de decoração que podem ser armadilhas
Casamar explora os modismos do design de interiores: quando o encantamento inicial esconde desafios práticos

Antes de investir nas últimas modas em design de interiores, saiba o que os especialistas têm a dizer sobre a durabilidade e praticidade de cada tendência. (Foto: Divulgação)

Publicado em 18/09/2024

No vasto universo do design de interiores, algumas tendências chegam como um sopro de ar fresco, encantando os olhos e ganhando o coração dos amantes do novo.

Sempre tem um espaço a mais nas pastas do Pinterest e em capas de revista, mas, nem tudo que reluz é ouro. Algumas tendências podem, com o tempo, revelar-se escolhas equivocadas quando colocadas em prática em projetos de design de interiores reais.

Na Casamar, hub de design de interiores que emprega a metodologia “do primeiro desenho ao primeiro jantar”, os especialistas em reformas trazem sempre um olhar crítico e muita sensatez na hora de projetar. Afinal, o que é bonito à primeira vista nem sempre resiste à prova do tempo – e da moda.

Priscila Poli, designer de interiores especialista em casa de férias e head designer à frente da Casamar, pontuou 4 queridinhos da vez, e explorou os pontos negativos destas escolhas.

E esclarece: os itens abaixo podem ser escolhidos para o projeto. Esta não é uma lista de “proibidos”, mas deve se ter atenção redobrada quando feita a decisão. “Consciência das escolhas é sempre o primeiro passo

Alumínio: brilho até que ponto?

Ah, o alumínio! Brilhante, moderno, com um quê de futurismo que parece sussurrar promessas de inovação. Em 2024, ele foi o protagonista em diversas mostras de design, como a CasaCor de vários estados. Mas será que todo esse esplendor dura?

“Na Casamar, gostamos de enxergar para além da tendência. O alumínio, apesar de ser versátil, pode não ser a melhor escolha em termos de durabilidade. Como um romance de verão, ele encanta de imediato, mas seu impacto ambiental e sua tendência a perder o brilho com o tempo nos faz perguntar: será que vale a pena?”, conta Priscila.

A especialista ainda elenca mais três “contras” do material: deixa o espaço frio, facilita que apareçam “marcas de dedos” (das digitais) e afeta no isolamento acústico do ambiente.

Palhinha: charme com desafios

Quem nunca suspirou ao ver um móvel de palhinha? Parece perfeito para trazer o clima praiano para dentro de casa.

Mas, como um lindo jardim que exige cuidados constantes, a palhinha demanda atenção e dedicação. “Temos essa busca natural pelo orgânico, e é quase instintivo. Mas não podemos ignorar que esses materiais, tão delicados, podem não resistir ao uso cotidiano”, pontua Priscila. “A palhinha deve estar sempre 100% seca, sem nenhum foco de umidade – a mínima que seja já pode trazer consequências irreversíveis à fibra. E também deve ser limpa com muito cuidado e leveza, qualquer força adicional pode começar a dar “sinais de cansaço” na trama”, finaliza Priscila.

Closet sem portas: do encanto ao arrependimento

Nos cantos inspiradores do Pinterest, os closets sem portas surgem como um convite à liberdade. Expostos, organizados (ao menos nas fotos), parecem ser a solução perfeita para quem busca um visual mais leve, despojado e que barateia o custo dos projetos.

No entanto, a Casamar alerta para os desafios dessa opção. "A exposição constante das roupas e objetos exige uma organização impecável e uma limpeza frequente. E O mais importante: suas roupas estarão suscetíveis à poeira e à luz, o que com certeza irá danificar tecidos", explica Priscila.

 

 

 

Da redação

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI