Vacinação contra a gripe foi prorrogada
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi prorrogada até o dia 30/05, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A decisão da SES se deve ao fato do baixo índice de cobertura vacinal registrado em vários municípios. Portanto, quem ainda não se vacinou, pode dirigir-se até os postos de saúde da capital.
Devem se vacinar contra a gripe crianças com seis meses e menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto). Crianças que estejam tomando a vacina pela primeira vez devem tomar a segunda dose da vacina da gripe um mês depois da primeira dose.
Os pais devem levar a carteira de vacinação das crianças. Os adultos também devem levar a carteira de vacinação, mas a ausência desta não impede de tomarem a vacina. Os profissionais de saúde devem apresentar a carteira profissional e as mulheres o comprovante de puérperas. Os doentes crônicos podem se vacinar levando a receita médica.
Alerta
O alerta principal é para que os doentes crônicos, bem como as gestantes, procurem os postos para tomar a vacina, uma vez que são pessoas com maior possibilidade de evolução para quadros graves com risco de morte. “A campanha se estende até o dia 30/05, mas é preciso tomar a vacina o quanto antes, pois ela demora 15 dias para conferir imunidade”, lembra a gerente de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização, Vanessa Vieira da Silva.
Mesmo apresentando até o momento o melhor índice nacional, com 60% de cobertura vacinal alcançada durante as três primeiras semanas de campanha, Santa Catarina não conseguiu atingir a meta de 80% estipulada pelo Ministério da Saúde, que era imunizar 1,4 milhão de pessoas dos grupos prioritários.
Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:
Doença respiratória crônica;
Doença cardíaca crônica;
Doença renal crônica;
Doença hepática crônica;
Doença neurológica crônica;
Diabetes;
Pacientes imunodeprimidos;
Obesos;
Transplantados;
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras.
Da redação