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Setembro Amarelo: falar sobre saúde mental salva vidas

O suicídio é um problema de saúde pública e falar sobre saúde mental é um caminho para conscientização e prevenção (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 02/09/2022

O suicídio é um problema de saúde pública e falar sobre saúde mental é um caminho para conscientização e prevenção. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo é realizada desde 2014 com o intuito de trazer à tona a discussão sobre o tema e, assim, diminuir o estigma que ainda é uma barreira para que as pessoas busquem ajuda profissional.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a um transtorno psiquiátrico como depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias. Então, uma importante forma de prevenção é o tratamento dessas condições.

A médica psiquiatra associada à Associação Catarinense de Psiquiatria (ACP), Draª Bianca Schwab, destaca que, embora pouco comentado, o suicídio é uma questão de saúde pública. “O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios, por exemplo. No entanto, o estigma e o preconceito sobre saúde mental distanciam as pessoas de buscarem ajuda de um profissional da área da saúde, como o médico psiquiatra”.

Falar sobre suicídio é uma forma de alertar as pessoas para a importância de cuidar da saúde mental, além de ser um caminho para salvar vidas, assim como reforça a psiquiatra e presidente da ACP, Dra. Deisy Mendes Porto: "Os comportamentos suicidas, quando identificados por familiares, amigos ou profissionais de saúde, e devidamente abordados, podem evitar este desfecho. Portanto, é preciso falar sobre suicídio para, então, mobilizarmos as pessoas para uma campanha preventiva “de incentivo a vida”. Contamos com o apoio e divulgação na mídia para alertar a sociedade e evitar mortes prematuras.”, finaliza a presidente da ACP, Dra. Deisy Mendes Porto.

Da redação

 

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