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A previsão do tempo para Santa Catarina nos próximos dias traz alerta para chuvas expressivas e ventos fortes. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso válido até às 10h de terça-feira (3), apontando condições meteorológicas adversas, com grau de severidade classificado como perigo potencial.

Conforme o alerta, diversas regiões do estado podem registrar acumulados de chuva variando entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a 50 mm em um único dia. Além disso, ventos de até 60 km/h podem ocorrer, exigindo cautela de moradores e motoristas. A combinação de chuva e vento aumenta o risco de transtornos como quedas de galhos, interrupções no fornecimento de energia elétrica e alagamentos.

Embora a previsão aponte um risco baixo para danos graves, a orientação é para que a população fique atenta aos possíveis impactos, que incluem descargas elétricas e inundações pontuais, especialmente em áreas urbanas com pouca drenagem.

As áreas mais atingidas devem ser as do Oeste catarinense, com avanço progressivo das chuvas para outras regiões. No litoral, a instabilidade é esperada entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça-feira.

Nova frente fria trará queda acentuada nas temperaturas em junho

Os meteorologistas também projetam uma frente fria de grande intensidade avançando sobre o país a partir da segunda semana de junho. O fenômeno, associado à formação de um cavado atmosférico, poderá evoluir para um ciclone, com potencial para provocar mais chuvas e intensificar os ventos.

Os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste serão os mais afetados, com destaque para Paraná e Santa Catarina, onde os acumulados podem ultrapassar 100 mm até a quinta-feira (5). Logo após, uma massa de ar frio deverá atingir a região Sul, derrubando as temperaturas para abaixo de 10°C entre os dias 9 e 10 de junho.

Modelos climáticos como o GFS, dos Estados Unidos, indicam até a possibilidade de temperaturas negativas nas áreas de serra do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no extremo sul do Paraná.

A soma de chuvas volumosas e a chegada de uma frente fria intensa reforça a importância de medidas preventivas, sobretudo em regiões mais vulneráveis a alagamentos, deslizamentos de terra e interrupções de energia.

Da redação

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