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SC responde por 11% do crédito aprovado pelo BNDES

Aprovações de financiamentos chegam a R$ 2,8 bilhões de janeiro a março, incremento de 167,5% frente a igual período de 2023. (Foto: Miguel Angelo/CNI)

Publicado em 22/07/2024

O BNDES aprovou cerca de R$ 11 bilhões em operações de crédito para empresas de Santa Catarina em 2023. O montante foi 17% superior ao aprovado no ano anterior, de acordo com o superintendente de Indústria e Inovação do banco de fomento, João Pieroni. Somente nos três primeiros meses deste ano, o volume de crédito aprovado pelo BNDES em SC chegou a R$ 2,8 bilhões, um aumento de 167,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e o equivalente a 11% das aprovações da instituição financeira no período. 

Em apresentação durante a reunião de diretoria da Federação das Indústrias de SC (FIESC), na última sexta-feira (19), o executivo do BNDES explicou que o banco aprovou R$ 54,5 bilhões para o setor produtivo brasileiro em 2023. Deste montante, R$ 31,7 bilhões foram de aprovações para a indústria, o que representou um incremento de 41% frente a 2022.

A expectativa é de que as aprovações para a indústria sigam aumentando, especialmente diante da disponibilização de recursos dentro da nova política industrial do Brasil. De acordo com Pieroni, a iniciativa do governo federal vai ao encontro da tendência mundial de retomada de políticas industriais. Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que 2,5 mil medidas de políticas industriais foram lançadas no mundo desde 2020. 

“A necessidade de mitigar alterações climáticas, de internalizar cadeias de valor e competências a partir da guerra na Ucrânia e da pandemia de Covid-19, da nova configuração geopolítica e da necessidade de digitalização da economia está levando os países a desenvolver políticas industriais”, explicou. Desde 2019, os Estados Unidos implantaram medidas no valor de US$ 1,9 trilhão, o Reino Unido de US$ 1,7 trilhão e a União Europeia de US$ 1,6 trilhão. 

A política brasileira vai disponibilizar cerca de R$ 300 bilhões de 2023 a 2026, com o objetivo de descarbonizar a economia, fomentar a digitalização e incrementar a produtividade, além de ampliar as exportações do Brasil.

 

 

Da redação

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