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Cento e sete estudantes das Escolas SESI em Catarina vão representar o estado no torneio nacional de robótica, em Brasília (DF), entre esta quarta (12) e sábado (15). O grupo tem idades entre 12 e 19 anos. Dividido em 14 times, disputará provas em quatro categorias (detalhes abaixo). A competição vale vaga para o mundial da modalidade, marcado para abril deste ano nos Estados Unidos.

Os representantes de Santa Catarina foram escolhidos em novembro de 2024, em Joinville, na etapa estadual, que reuniu 530 competidores.

OBJETIVO

Os torneios de robótica buscam estimular o interesse dos estudantes por ciência, gestão, engenharia, matemática e artes. O objetivo é ajudar a desenvolver profissionais para um mercado de trabalho que, cada vez mais, exige automação, programação, resolução de problemas, criatividade e trabalho em equipe.

TRADIÇÃO

As Escolas SESI trabalham robótica dentro da abordagem de ensino STEAM, que integra Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, estimulando criatividade, pensamento crítico e aprendizado dinâmico. A rede tem tradição em representar o estado em campeonatos nacionais, e costuma ser a representante do Brasil em torneios internacionais.

No ano passado, para citar um exemplo, um time de robótica da Escola SESI em Criciúma conquistou a sétima colocação no mundial da modalidade F1 in Schools, na Arábia Saudita. Outros quatro times, de outras escolas catarinenses, vão competir em Brasília representando Santa Catarina.

AS CATEGORIAS

FLL – É a categoria inicial. Reúne estudantes de nove a 15 anos. Eles devem construir robôs com peças LEGO. Além do desempenho, são avaliados elementos como design do robô.

FTC – Para estudantes do ensino médio. Eles devem projetar, programar e construir robôs a partir de kits básicos, com acrílicos, MDF, impressoras 3D e metal. A competição é no formato aliança (os times se juntam para disputas contra outros times).

FRC – Também reúne estudantes do ensino médio. Precisam projetar, programar e construir robôs de tamanho industrial. É uma aproximação ao mundo da engenharia. A competição também é por meio de alianças formadas com outros times.

F1 in Schools – Para estudantes de nove a 19 anos. O desafio principal é desenvolver um carro de Fórmula 1 em miniatura para arrancadas em uma pista de corrida. Os grupos também são avaliados por aspectos como gestão de equipe e marketing.

Da redação

Fonte: Fiesc

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