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Estado lança política de alfabetização para primeiros anos do Fundamental e EJA

Primeira-dama do Estado e presidente da Rede Laço, Késia Martins da Silva, e o secretário de Estado da Educação, Vitor Balthazar (Foto: Julio Cavalheiro/SECOM) **Clique para ampliar

Publicado em 17/11/2022

Nessa quarta-feira, 16, foi lançada a Política de Alfabetização para a rede estadual de ensino, pela Secretaria de Estado de Educação (SED). O objetivo é garantir a alfabetização efetiva das crianças, jovens, adultos e idosos não alfabetizados por meio de uma série de medidas que serão implantadas nas escolas estaduais, como a  ampliação do direito de aprendizagem da escrita e compreensão de leituras

As ações propostas pela secretaria envolvem a valorização dos professores, em especial aos alfabetizadores e formação do magistério. Além disso, diversas ações já estão sendo implementadas na rede, como compra de livros para o incentivo à leitura, jogos didáticos, materiais pedagógicos e construção de novos parquinhos nas escolas.

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O lançamento teve transmissão on-line para as Coordenadorias Regionais de Educação e contou com a presença da primeira-dama do Estado e presidente da Rede Laço, Késia Martins da Silva, Osvaldo Faria de Oliveira, diretor de atividades especiais do Tribunal de Contas, e Ana Cláudia Collaço de Mello, conselheira do Conselho Estadual de Educação (CEE). 

“Como professora, sei da importância e da necessidade de políticas voltadas à alfabetização de crianças, jovens e adultos, e da valorização e boa formação dos profissionais educadores”, afirmou a primeira-dama sobre a importância do lançamento.

Estado investiu R$ 54 milhões no apoio à implementação da Política de Alfabetização 

O documento traz oito ações necessárias para implementar a Política na rede. Uma delas é a garantia de estrutura necessária para auxiliar na alfabetização de crianças e jovens. Para isso, o Estado investiu mais de R$ 54 milhões em ações no Projeto Ambientes Alfabetizadores. Estão contemplados nesse projeto: parques de recreação, kits de livros de literatura infantil, kits de incentivo à leitura, contendo porta-livros, tapete e almofadas, móveis escolares coletivos e coloridos e jogos didáticos voltados ao 1° e 2° ano do Ensino Fundamental.  

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“Nossa gestão olhou para a educação em todos os níveis. A Política que lançamos hoje é voltada ao Ensino Fundamental e à educação de jovens e adultos. É o alicerce para a construção que acontecerá em todos os próximos anos da história dos nossos estudantes e nas nossas escolas. Algumas propostas da Política já estão sendo implementadas e distribuídas nas escolas”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Vitor Balthazar. 

Outra ação necessária para implementação é garantir que o Currículo Base do Território Catarinense seja contemplado no planejamento das ações dos professores da rede. Por isso, o Governo do Estado adquiriu livros técnicos e promoveu cursos de formação sobre a Política para os professores alfabetizadores em 2022. Também haverá formação continuada para professores alfabetizadores, gestores e técnicos envolvidos no processo e promoção de estudos e pesquisas sobre alfabetização em toda a rede.

O documento também instrui para a criação de uma plataforma interativa digital para compartilhar experiências e materiais para alfabetização e o desenvolvimento de processos avaliativos para avaliar a aprendizagem de leitura.

Política busca efetivar e elevar taxa de alfabetização no Estado

Segundo pesquisa do IBGE, em 2019 Santa Catarina tinha a segunda menor taxa de analfabetismo do país, com 2,3%, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. Atualmente, a taxa é menor ainda, de 2%, para a população de até 15 anos. Com a implementação da Política, o Estado pretende ampliar ainda mais as taxas de alfabetização para toda a população.

A diretora de Ensino da SED, Letícia Vieira, destacou o trabalho conjunto da Secretaria para desenvolvimento do documento. “Essa Política foi construída por muitas mãos, pensando nas melhores práticas para a aprendizagem e educação de nossas crianças. Por isso, já estamos desenvolvendo capacitações com os professores e entregando materiais para auxiliar na alfabetização”, concluiu.

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Uma das bases para o desenvolvimento da Política é o Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (CTBC). O currículo estabelece que, ao final do primeiro ano, o aluno deverá compreender o sistema de escrita alfabética, ler textos com autonomia e escrever palavras, frases e textos com ajuda do professor. Ao terminar o segundo ano, os estudantes deverão ampliar os conhecimentos de escrita, leitura e produção de textos. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), o aluno deverá aprender a ler e escrever em até três semestres letivos.

A criação do documento ainda garante a efetivação de duas metas do Plano Estadual de Educação. A meta 5 estabelece a necessidade de alfabetizar todas as crianças aos seis anos de idade ou até, no máximo, oito anos de idade. A meta 9 define que é necessário elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 98% e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Da redação

 

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